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Além de Neymar, seleção olímpica deve ter goleiro e atacante “veteranos”

28/03/2015 08h00

Além de Neymar, seleção olímpica deve ter goleiro e atacante “veteranos”

Dentro do processo de afunilamento do grupo que irá disputar a Olimpíada de 2016, o técnico Alexandre Gallo trabalha com duas posições para as quais chamar os três atletas com mais de 23 anos permitidos. Enquanto Neymar é considerado presença certa na lista, pelo menos na teoria – o jogador terá de negociar sua liberação com o Barcelona -, o treinador está propenso a chamar um goleiro mais experiente e outro atacante para completar a relação de 18 nomes para os Jogos do Rio de Janeiro.

No gol, basta olhar para as convocações de Gallo para a seleção olímpica para compreender que o treinador ainda não definiu o guardião das redes brasileiras. Jacsson, do Internacional, é o mais presente, mas o fato de ser o quarto goleiro do Internacional joga contra o arqueiro – o treinador sempre afirma que é preciso que seus escolhidos estejam atuando com frequência. De resto, muitos nomes foram testados: Ederson (Rio Ave), Andrey (Botafogo-SP), Georgemy (Cruzeiro), David (Criciúma) e Jean (Bahia), os dois últimos chamados para os amistosos contra Paraguai e México.

Em entrevista coletiva, o treinador reconheceu a possibilidade de utilizar um goleiro mais experiente, mas afirmou que ainda espera o surgimento de algum jovem que atue com frequência e mostre qualidade.

“Percebemos que não temos um goleiro nascido em 1993 ou em outro ano jogando como titular nos grandes clubes do Brasil. É a primeira Olimpíada em que isso acontece. É uma preocupação minha. O México levou o goleiro titular (em 2012) e fez a diferença contra o Brasil. A gente está esperando que um atleta desse possa vir a ser titular numa equipe. Hoje temos o Jean, que está jogando no Bahia, subiu muito rápido. Por isso trouxemos ele, para testá-lo” explicou Gallo.

Jean, porém, não será titular contra o Paraguai, nesta sexta-feira, no Espírito Santo – Jacsson foi o escolhido. Filho do goleiro de mesmo nome que defendeu o Bahia e o Cruzeiro nos anos 1990, ele passou a jogar com frequência no Tricolor baiano e espera convencer Gallo de que pode ser o arqueiro na Olimpíada.

“Foi tudo muito rápido, em janeiro eu estava indo para a Copa São Paulo de Juniores, agora já estou aqui. Não esperava. É minha primeira convocação, mas estou dando meu melhor, acho que não vai precisar de goleiro, não. Espero que a gente esteja dando conta do recado para o Gallo” disse o jovem de 19 anos.

Com informações Globo

Gallo orienta jogadores durante treino da seleção olímpica no Espírito Santo (Foto: Felipe Schmidt)

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