10/06/2015 12h00
WiFi Charging: nova tecnologia carrega o smartphone sem tirá-lo do bolso
á imaginou carregar seu smartphone sem tirá-lo do bolso? Pois bem, pesquisadores da Universidade de Washington testaram com sucesso o carregamento por WiFi, com o uso de roteadores de internet caseiros.
Essa nova tecnologia é diferente do carregamento sem fio tradicional – conhecida como carregamento por indução magnética (wireless inductive charging, em inglês) – já que dispensa o uso bases de carregamento que exijam que o gadgets fique “estacionado”, imóvel enquanto estiver carregando. No carregamento por WiFi (WiFi charging, em inglês), basta estar próximo do campo de abrangência do sinal do roteador.
Um relatório recente da revista Wired detalhou como os pesquisadores, equipados uma variedade de aparelhos com sensores que convertem sinais Wi-Fi de um roteador em energia elétrica, conseguiram carregá-los.
A equipe pretendia integrar o sistema com redes e infraestrutura Wi-Fi pré-existentes, então, fizeram uso de roteadores tradicionais da Asus, com apenas uma pequena modificação de firmware que fez com que eles funcionassem como fonte de energia e transmissão de dados, simultaneamente.
om isso, conseguiram recarregar as baterias destes dispositivos, que se localizavam a até 8,53 metros de distância do roteador.
Os pesquisadores já instalaram roteadores modificados em 6 casas na cidade de Seatle, nos Estados Unidos, e estão trabalhando com fabricantes de hardware e uma startup para trazer esta tecnologia ao mercado consumidor.
Ainda que esteja nos primeiros estágios de desenvolvimento – os sensores que captam os sinais de WiFi e os transformam em energia elétrica são grandes e pouco práticos – esta tecnologia é promissora e pode mudar a forma com que interagimos com nossos gadgets. O smartphone, por exemplo, nunca mais precisaria ficar longe do usuário. Notebooks e tablets também se veriam livres das tomadas, seja em casa, trabalho ou locais públicos, como aeroportos.
E, o melhor: será possível usar as redes WiFi atualmente existentes, reduzindo os custos de implantação de pontos de carregamento por WiFi. Interessante, não é?