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Seminário debaterá a Violência contra mulheres LBT

28/11/2019 06h38
Por: Redação

Uma vida livre de violência e de discriminações é um direito de todas as mulheres. Para as mulheres lésbicas, bissexuais e transexuais, porém, a possibilidade da violência, em casa e fora dela, acontece pela junção dos vários preconceitos que enfrentam.

Com o objetivo de debater o lesbocídio e o transfeminicídio, a Subsecretaria Estadual de Políticas Públicas LGBT realizará na próxima quinta-feira (28) o seminário “Violência contra mulheres LBT”, em parceria com a Subsecretaria Estadual de Políticas Públicas para Mulheres.

O evento faz parte da campanha de 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra mulheres, que tem como objetivo conscientizar a população sobre a necessidade de erradicar a violência contra a mulher e divulgar os mecanismos legais para coibir a violência de gênero, e também para avaliar os avanços e retrocessos nas políticas públicas, as ações de enfrentamento à violência e a eficácia da Lei Maria da Penha.

“As violações contra as mulheres lésbicas, bissexuais e trans, de forma geral, repetem o padrão dos crimes de ódio, motivados por preconceito. Em alguns casos a mulher lésbica sofre cárcere em casa para não se relacionar, ou até mesmo a violência sexual por parte de familiares para que aprenda a ‘gostar de homem’, que é o estupro corretivo. Já as travestis e transexuais, são bastante vítimas de violência sexual, por causa de um senso comum que diz ‘ah, é isso que você gosta?’, então elas são estupradas para desestimular esse processo, por isso precisamos debater sobre o assunto e levar ao conhecimento da sociedade, que independentemente da orientação sexual todas as mulheres merecem ser respeitadas”, explica o subsecretário Estadual de Políticas Públicas LGBT, Frank Rossatte.

O Seminário será realizado a partir das 14h, no Museu da Imagem e do Som (MIS), em Campo Grande. Será mediado pela técnica da Subsecretaria Estadual de Políticas Públicas LGBT, Tete Costa, e terá como expositoras a acadêmica de direito, coordenadora do MNU, mulher Trans – Alanys Matheusa dos Santos, Nuala Lobo Cambará – mulher bissexual, acadêmica de serviço social e membro do Coletivo Amoressencia e a acadêmica de geografia, também membro do Coletivo Amoressencia, mulher lésbica – Gabriely de Magalhães.

“Uma vida sem qualquer tipo violência é um direito de todas as pessoas. Nós precisamos proteger as nossas mulheres e meninas, infelizmente há grupos sociais vulneráveis a determinados tipos de violência e não podemos negligenciar esse fato. Por isso falar é a melhor forma de combater a violência e levar informações a os cantos”, conclui a subsecretária Estadual de Políticas Públicas para Mulheres, Giovana Correa.

Jaqueline Hahn Tente

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