19/07/2015 16h00
Lutadora vê rótulo de musa como algo positivo
Globo Esporte
Bonita, talentosa e ativa nas redes sociais, a lutadora Raphaella Galacho, do taekwondo, tem um perfil parecido com a de Ingrid Oliveira, personagem da primeira semana dos Jogos Pan-Americanos de Toronto. A atleta dos saltos ornamentais, mesmo sem querer, se viu no meio de uma polêmica por conta de comentários em uma foto postada na internet.
Também no Canadá para a disputa da competição, Galacho enxerga o lado positivo ao ser chamada de musa – apesar de não se considerar uma – e afirma ter bastante cuidado com o que posta em sua conta pessoal.
“Me chamam de musa, e eu falo: “Oi? Está falando comigo?”. Me divirto. Quero aparecer pelo meu esporte, mas não atrapalha. As portas se abrem, os patrocinadores buscam isso. Querendo ou não, quando começaram a me chamar de musa, passei a aparecer mais. Se ela não fosse considerada musa, não ia aparecer tanto. Ahhh, ganhou uma medalha nos saltos? É que nem uma medalha no taekwondo… Infelizmente, não aparece tanto quanto outras modalidades. Acho que ajuda as pessoas a conhecerem e se interessarem mais pelo esporte como um todo “, opinou a jovem, que passou a ser chamada de musa no Pan de Guadalajara 2011 e chegou a ser eleita uma das 10 taekwondistas mais bonitas do planeta por uma revista americana.