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segunda-feira, 25 de novembro, 2024
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Dourados economiza mais de R$ 1 milhão com projeto de Rede Metropolitana

21/05/2020 15h30
Da redação

A Secretaria Municipal de Administração, por meio do Departamento de Tecnologia da Informação, contribuiu diretamente para que mais de R$ 1 milhão fossem economizados nos cofres públicos municipais em Dourados.

Isso foi possível através de um projeto implantado em maio de 2018, onde toda a internet da Prefeitura passou a ser centralizada, otimizando gastos, tornando a rede mais gerenciável, rápida, padronizada e organizada, sendo possível o monitoramento do tráfego, níveis de sinal, inoperância, instabilidade e qualidade, o que reflete em uma gestão mais barata e eficiente.

O projeto teve início em 2017, quando a prefeita Délia Razuk solicitou à secretária de Administração, Elaine Terezinha Boschetti Trota que otimizasse os gastos públicos, cortando consumos à revelia e regulando serviços permanentes. Todo esforço foi concentrado neste sentido e os envolvidos mapearam as unidades e dimensionaram suas respectivas demandas de tráfego de rede.

“Havia um alto gasto com internet, pouca qualidade e desatendimento em locais remotos. Inadmissível uma situação como esta”, comenta a prefeita Délia Razuk. “Solicitei que todos os pontos de atendimento ao cidadão fossem atendidos (postos de saúde, escolas, Cras, Ceim’s, etc.) da melhor forma possível”, completa.

De acordo com o diretor de Tecnologia da Informação, Rafael Henrique Koller, a tecnologia que estava em uso (xDSL) não tinha eficiência ante à necessidade de comunicação dos pontos com o data center municipal, por conta dos planos comerciais disponíveis. Outros produtos com tecnologias diferentes foram cogitados, mas o valor não compensava.

Além da baixa qualidade e alto custo, os processos de instalação demoravam de 3 a 6 meses, chegando em alguns casos a um ano e em locais fora da área urbana não havia cobertura, ficando assim vários pontos desconectados.

Os pontos precisavam ter acesso na rede da prefeitura, mas, em alguns casos, não necessariamente à internet. A partir desse problema, o Departamento de Tecnologia da Informação iniciou um estudo voltado ao transporte de dados.

A equipe realizou a elaboração do projeto de uma Rede Metropolitana com foco em serviço, vislumbrando aumento de tráfego (throughput), baixo tempo de resposta (latência), alta disponibilidade (SLA) e estabilidade de rede (jitter). Parâmetros estes exigidos em contrato.

Não houve necessidade de compra ou troca de qualquer ferramenta durante o processo e três profissionais estiveram envolvidos na implementação do projeto. Os técnicos notaram um aumento em mais de 43% no número de pontos atendidos (incluindo áreas rurais, indígenas e distritos), além de um aumento em mais de 270% na velocidade de tráfego nos pontos atendidos.

“Houve também uma redução em mais de 53% de gastos com internet e economia de mais de R$ 700 mil ao ano aos cofres públicos municipais”, segundo a secretária de Administração, Elaine Trota.

“O projeto é fruto de um planejamento realizado por profissionais comprometidos com a qualidade e custo-benefício, voltado a suprir uma necessidade de longa data. Basicamente concentramos o uso de internet e interligamos os pontos em nosso data center, formando um provedor municipal. Um único link de acesso à Internet foi contratado e redistribuímos para os pontos remotos, formando assim uma Rede Metropolitana”, complementa a secretária.

Após a implantação total do contrato (julho/2018), todos os pontos previamente levantados estavam operando com velocidades variadas que, em sua totalidade, podem chegar até 2Gbps no ponto concentrador, com latência inferior a 20 ms, Jitter de 4 ms e disponibilidade de 98% (entre o ponto remoto e a prefeitura), além de SLA de 6 horas (em casos emergenciais como hospitais, até 2 horas).

“Além de podermos atender todas as demandas de internet em qualquer lugar da cidade com qualidade, gerando economia e aumentando velocidade, pudemos também restringir acesso a conteúdos impróprios e bloquear tráfego indesejável (streaming, torrentes, vírus, etc.)”, explica o diretor de Tecnologia da Informação, Rafael Henrique Koller.

Divulgação
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