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Prefeitura tem 21 obras paradas e há serviço suspenso desde 2006

03/09/2014 12h30

Prefeitura tem 21 obras paradas e há serviço suspenso desde 2006

Campo Grande News

Campo Grande enfrenta um cenário de 21 obras paradas, que incluem, Ceinfs (Centro de Educação Infantil), asfalto e posto de saúde.

“Tem obra paralisada desde 2006. Cada uma é um caso, vamos destravar as mais recentes sem problemas contratuais. São 21 obras paradas”, afirma a titular da Seintrha (Secretaria de Infraestrutura, Transporte e Habitação), Kátia Castilho, que assumiu o comando da pasta na semana passada. Nesta quarta-feira, ela participou de audiência na Câmara Municipal. A secretária não informou qual construção está parada há oito anos.

De acordo com o presidente da Comissão de Obras, vereador Carlos Augusto Borges (PSB), o Carlão, são 43 obras paradas na cidade. “O objetivo é deixar claro para saber o que está sendo feito e qual a projeção para o próximo ano”, afirma. O parlamentar também quer esclarecimento se há empreiteira sem receber e quem é o culpado pela paralisia das obras.

Segundo a secretária, foram retomadas e concluídas várias obras, como seis Ceinfs, cinco UBSF (Unidade Básica de Saúde da Família), asfalto no bairro Panorama e recapeamento na avenida Guaicurus. “A prioridade é retomar o terminal intermodal de cargas”, diz Kátia. A obra foi lançada em 2007, no valor de R$ 22,4 milhões e com previsão de ficar pronta em 180 dias. A retomada é negociada com a empresa e deve custar mais R$ 1,5 milhão.

Também chamado de Porto Seco, o empreendimento começou a ser construído em setembro de 2007. No ano seguinte, o TCU (Tribunal de Contas da União) determinou a suspensão dos trabalhos por problema de execução. Após dez meses parada, a obra foi retomada em outubro de 2009. Mas parou, de novo, em 2012.

O terminal fica localizado às margens do anel rodoviário de Campo Grande, no trecho entre a BR-163, saída para São Paulo, e a BR-060, saída para Sidrolândia. A intenção é transformar a cidade em um entreposto, facilitando o escoamento dos produtos para os mercados externos, principalmente países como Argentina, Paraguai, Chile, Bolívia e Venezuela.

UPA das Moreninhas custou R$ 3,6 milhões e já foi pichada. (Foto: Marcos Ermínio)

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