30.8 C
Campo Grande
quinta-feira, 19 de setembro, 2024
spot_img

Sociedade Psicanalítica de MS debaterá angustias dos profissionais da saúde

Nesta quarta feira, 17 de junho, a Sociedade de Psicanalítica de Mato Grosso do Sul (SPMS) promoverá a conferência “Por Traz das Máscaras”, que visa debater angustias, medos e estresses dos profissionais da saúde que estão na linha de frente contra a Covid-19. O evento acontecerá as 20 horas, por meio da plataforma zoom e as inscrições podem ser realizadas gratuitamente pelo site http://spms.com.br.

De acordo com a presidente da SPMS, Cátia Codorniz, este encontro é uma oportunidade ímpar para refletir sobre os dramas vividos diante da pandemia. “Existem diversos tipos de sofrimento: a privação do convívio familiar e dos colegas, o empenho para salvar vidas, as inseguranças, o medo de que um descuido possa trazer risco de contaminação”.

Para debater o tema foi convidado o médico infectologista Rivaldo Venâncio, que é doutor em medicina tropical, professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (FAMED/UFMS) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Também foi convidado Tiago Amador Correia, enfermeiro, Mestre em ensino em saúde, responsável técnico da Unidade de tratamento intensivo do Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados (HU/UFGD) e preceptor da residência multiprofissional do HU/UFGD.

E também a presidente da SPMS Mirian Cátia Codorniz: Psicóloga, membro efetivo e analista em função didática da Sociedade Psicanalítica de Mato Grosso do Sul (SPMS), Federação Brasileira de Psicanalise (FEBRAPSI), Federação Psicanalítica da América Latina (FEPAL), Instituto de Psicanálise (IPA) e presidente da SPMS.

Além deste evento Cátia ressalta que a SPMS está lançando mais um projeto: o Atendimento Humanitário Emergencial Gratuito para Profissionais de Saúde nos Hospitais de Referência para a Covid-19. “Tanto a palestra quanto o atendimento humanitário se baseiam na premissa de que a possibilidade de entender os próprios sentimentos, conflitos e o reconhecimento da situação traumática que estamos vivendo oportuniza um trabalho de equipe mais eficiente, cooperante e consequentemente, uma maior segurança no trabalho, menor estresse e aumento da autoimunidade”.

Fonte: Ariadne Carvalho/Abaetê Comunicação

Fale com a Redação