Nessa segunda-feira, 1º de julho, o país comemorou o dia da vacina BCG, que leva o sobrenome dos pesquisadores (Léon Calmette e Alphonse Guérin) que descobriram o imunizante contra a tuberculose, em 1921. A vacina protege contra as formas graves da tuberculose (meníngea e miliar). Ela é conhecida por deixar uma pequena lesão no braço e que mais tarde vira uma cicatriz.
Contudo, segundo Ananda Luz, chefe do serviço de imunização da Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande, algumas pessoas não terão essa cicatriz, “isso não significa que o imunizante não fez efeito, não há necessidade de vacinar de novo”, alerta sobre a importância de ter o registro na carteira de vacinação.
A vacina deve ser tomada logo após o nascimento, mas se isso não for possível, a criança deve ser imunizada até os 4 anos de idade.
Campo Grande
A vacina é realizada durante todo o ano, e está disponível na maternidade Candido Mariano, Hospital Universitário, Hospital Regional e Santa Casa para as crianças nascidas nesses locais. Nas Unidades de Saúde da Família (USF), o imunizante é disponibilizado conforme o cronograma da secretaria, e sempre no período da manhã.
No ano passado, Campo Grande aplicou 8.971 doses da BCG, e ficou dentro da meta nacional do ministério da saúde ao atingir 79,83% do público-alvo.
Prevenção
A Vacina BCG protege contra a bactéria Mycobacterium tuberculosis, mais conhecida como bacilo de Koch. Além de atingir os pulmões, ossos, e os rins, ela pode causar meningite. Os principais sintomas são falta de ar, dor no peito, fraqueza, perda de peso e febre.