Água, lúpulo, malte e cevada costumam ser os ingredientes básicos para a produção de cervejas, mas já imaginou uma formulação que utiliza plantas aquáticas? Como desdobramento do projeto desenvolvido pelo ISI Biomassa em parceria com a empresa CTG Brasil para utilizar macrófitas (plantas aquáticas) na produção de bio-óleo, pesquisadores descobriram que essas mesmas plantas podem ser utilizadas para novos produtos, entre eles a cerveja.
A ideia surgiu depois da verificação da grande quantidade de amido presente na macrófita Typha dominguensis, popularmente conhecida como taboa. “O malte também é muito rico em amido, então pensamos na possibilidade de substituir uma pequena parte do malte pela taboa. Para isso, realizamos uma parceria com algumas cervejarias da cidade de Três Lagoas (MS), como a Beer Prosas, Carcará e Via Malte, para testarmos as formulações”, explicou o pesquisador bolsista especialista visitante do ISI Biomassa, Fernando Alves Ferreira.
O resultado foram 20 litros de cerveja estilo “Cream Ale” – modo americano de cerveja que surgiu no fim do século 19 como uma variação das populares “Pilsners” – com a substituição de 13% do malte utilizado na cerveja convencional pelo pó do resíduo da produção do bio-óleo fabricado com as macrófitas. “A nossa cerveja artesanal fez sucesso entre os degustadores e, agora, estamos tentando produzir novas receitas para fabricar outros tipos de cerveja, como uma APA (American Pale Ale), porque a taboa tem características que permitem essa produção”, afirmou Fernando Ferreira.
Ele ponderou, contudo, que, em termos econômicos, a nova receita ainda não é viável porque o quilo da macrófita já preparada para a elaboração da bebida é muito caro devido a todo o processo envolvido, apesar de ser um resíduo. No entanto, a grande vantagem é a questão da sustentabilidade e o ISI Biomassa está aberto para parcerias com cervejeiras que queiram inovar em seus produtos e processos.
“A taboa é uma planta invasora do nosso ecossistema e que também prejudica o pleno funcionamento das turbinas da hidroelétrica local. Então retiramos o excesso dessas macrófitas, limpando as margens do rio e em vez de simplesmente jogarmos fora esse excesso, utilizamos a planta para a produção de bio-óleo e também estamos pesquisando novos produtos. Além disso, a colheita das plantas é feita de maneira manual pelos próprios ribeirinhos, preservando a vida aquática da região e a não degradação do rio”, ressaltou o pesquisador do ISI Biomassa.
A ideia surgiu depois da verificação da grande quantidade de amido presente na macrófita Typha dominguensis, popularmente conhecida como taboa. “O malte também é muito rico em amido, então pensamos na possibilidade de substituir uma pequena parte do malte pela taboa. Para isso, realizamos uma parceria com algumas cervejarias da cidade de Três Lagoas (MS), como a Beer Prosas, Carcará e Via Malte, para testarmos as formulações”, explicou o pesquisador bolsista especialista visitante do ISI Biomassa, Fernando Alves Ferreira.
O resultado foram 20 litros de cerveja estilo “Cream Ale” – modo americano de cerveja que surgiu no fim do século 19 como uma variação das populares “Pilsners” – com a substituição de 13% do malte utilizado na cerveja convencional pelo pó do resíduo da produção do bio-óleo fabricado com as macrófitas. “A nossa cerveja artesanal fez sucesso entre os degustadores e, agora, estamos tentando produzir novas receitas para fabricar outros tipos de cerveja, como uma APA (American Pale Ale), porque a taboa tem características que permitem essa produção”, afirmou Fernando Ferreira.
Ele ponderou, contudo, que, em termos econômicos, a nova receita ainda não é viável porque o quilo da macrófita já preparada para a elaboração da bebida é muito caro devido a todo o processo envolvido, apesar de ser um resíduo. No entanto, a grande vantagem é a questão da sustentabilidade e o ISI Biomassa está aberto para parcerias com cervejeiras que queiram inovar em seus produtos e processos.
“A taboa é uma planta invasora do nosso ecossistema e que também prejudica o pleno funcionamento das turbinas da hidroelétrica local. Então retiramos o excesso dessas macrófitas, limpando as margens do rio e em vez de simplesmente jogarmos fora esse excesso, utilizamos a planta para a produção de bio-óleo e também estamos pesquisando novos produtos. Além disso, a colheita das plantas é feita de maneira manual pelos próprios ribeirinhos, preservando a vida aquática da região e a não degradação do rio”, ressaltou o pesquisador do ISI Biomassa.