Após sair o resultado das eleições 2022, no inicio da noite deste domingo (30), o estado de Santa Catarina, que é um maior reduto bolsonarista do Brasil, já registrava movimento de caminhoneiros, sem entidade de classe, que protestam contra a vitória de Luiz Inácio Lula da Slva (PT). Entrando pela noite de ontem, madrugada e manhã desta segunda-feira (31), a ação antidemocráticos já bloqueava rodovias também em outros dois ou três Estados, incluindo Mato Grosso do Sul, contra o resultado legal da eleição. No Estado, se iniciou em quatro estradas de municípios, como Campo Grande e Dourados, que tem a ação sem aval das entidades de classe.
Veja abaixo a lista que aumentou durante esta manhã de hoje e já está em 12 municípios de MS, com impedimentos de locais pelos ditos profissionais, que a exemplo do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e de seu fã no Brasil Jair Bolsonaro, contestam o processo eleitoral, sua estrutura, que participam e usufruem, e querem ‘causar’ indo contra a Justiça Eleitoral e a Justiça comum, dizendo-se ‘revoltados’ com a derrota do presidente Bolsonaro (PL).
Assim, além de infringirem a liberdade do voto e resultados legais, infringem o direito de ir e vir da população.As rodovias de MS, que registraram bloqueios pela ação antidemocrática, são as BRs federal 163, 262 e 060 e na estadual MS-306. Cerca de 300 bolsonaristas bloqueiam vários trechos dessas rodovias nesta segunda-feira (31) em MS, usando paus, terra e fogo para impedir o tráfego de veículos. Segundo a PRF-MS (Polícia Rodoviária Federal em MS), são sete bloqueios, sendo cinco na BR-163, um na BR-060 e um na BR-262.
O movimento em ato ilegal ou em causa de protesto injustificado e até ilegal, vai contra o processo eleitoral vigente que culminou sem problemas e com sucesso em todas as suas formas de realização até a concretização do escrutínio das urnas, com resultado final, legal, incontestável e que ainda até pode passar por fiscalização e auditorias.
Outros trechos bloqueados
BR-163, km 490, quantidade de manifestantes 60 (Campo Grande): Veículos de emergência e carga viva passando.
BR-163, km 550, quantidade de manifestantes 50 (Bandeirantes): Veículos de emergência e carga viva passando.
BR-163, km 614, quantidade de manifestantes 100 (São Gabriel do Oeste): Veículos pequenos passando por dentro da cidade.
BR-163, km 767, quantidade de manifestantes 20 (Coxim): Veículos de emergência e carga viva passando.
BR-060, km 191, sem informação da quantidade de manifestantes (Camapuã): Completamente interditado.
BR-262, km 383, quantidade de manifestantes 10 (Terenos): Veículos pequenos passando por dentro da cidade.
BR-163, km 466, sem informação da quantidade de manifestantes (Campo Grande): Completamente interditado.
MS-040, km 60, próximo à Avenida Três Barras (Campo Grande);
BR-163, em Pedro Gomes, na entrada da cidade;
BR-060, Chapadão do Sul, em 20 manifestantes;
MS-306, Chapadão do Sul, sem informações sobre o número de manifestantes;
BR-267, Maracaju;
BR-163, trecho da entrada de Rochedo;
BR-163, trecho em Cassilândia;
MS-156, próximo ao Parque de Exposições, entre Amambai e Caarapó;
MS-386, entre Amambai e Ponta Porã;
MS-289, entre Coronel Sapucaia e Amambai.
Recordando
O movimento vai contra a legitima vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), por 60,3 milhões de votos, apurados e oficializado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Assim, os bolsonaristas decidiram seguir o exemplo dos seguidores do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, do Republicano, que não aceitaram o resultado da eleição e invadiram o Capitólio para evitar o reconhecimento da vitória de Joe Biden.
O movimento até que tem pouca adesão, até o momento, mas vem causando transtornos ao provocar congestionamentos de quilômetros. Os caminhoneiros interditam rodovias contra resultado da eleição, que até não tem nada a ver com suas funções, e batem contra o presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Caminhoneiro Autônomo e Celetista na Câmara dos Deputados, que diz que a ação não representa categoria
Pelo Brasil, além de MS, SC, há ações em Mato Grosso e até na Via Dutra, que liga São Paulo ao Rio, que segue interditada ante o presidente da Frente, deputado Nereu Crispim (PSD) criticar a ação e afirmar que os manifestantes não representam a categoria.