Conforme já era esperado, o técnico Dorival Júnior foi desligado do comando da Seleção Brasileira de futebol nesta sexta-feira (28). Ele não resistiu a goleada sofrida para a Argentina na última terça-feira (25), por 4 a 1, em Buenos Aires (ARG), pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026.
Junto dele, também foram demitidos os auxiliares Lucas Silvestre e Pedro Sotero e o preparador físico Celso Resende. A saída da comissão técnica, após um ano e 16 dias de trabalho, foi tomada em reunião com o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, por sua reeleito para um novo mandato no dia 24.
“A Confederação Brasileira de Futebol informa que o técnico Dorival Júnior não comanda mais a Seleção Brasileira. A direção agradece ao profissional e deseja sucesso na continuidade de sua carreira. A partir de agora, a CBF vai trabalhar em busca do substituto”, cita a nota oficial divulgada pela CBF.
“A gente agradece muito pelo trabalho que ele desempenhou na Seleção e deseja para ele todo sucesso em sua carreira”, destacou o presidente em coletiva de imprensa. Nenhum nome foi cogitado para o cargo, oficialmente, mas a CBF deve procurar novamente pelo treinador Carlo Ancelotti, que está no Real Madrid (ESP).
A imprensa esportiva indica como favoritos o técnico do Palmeiras, Abel Ferreira, e o também português Jorge Jesus, hoje no Al-Hilal (Arábia Saudita), e também nomes brasileiros, como o Filipe Luís, do Flamengo, e Rogério Ceni, que está no Bahia. A expectativa é de que até junho, quando a Seleção volta à campo.
Dorival disputou ao todo 16 jogos na Seleção, com saldo de sete vitórias, sete empates e duas derrotas, com aproveitamento de 58,3% dos pontos, 25 gols marcados e 17 sofridos. Ele foi o quarto técnico desde janeiro de 2023, quando Tite pediu demissão pela péssima campanha na Copa do Mundo de 2022.