Por enquanto, não há determinação para lockdown na Capital
A audiência de conciliação entre Defensoria Pública e prefeitura de Campo Grande a respeito de medidas mais restritivas na capital, realizada pelo judiciário na tarde desta sexta-feira (7), terminou sem acordo.
Participaram da audiência, além das partes, representantes da sociedade civil, secretarias municipais, associações do comércio da capital, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Câmara Municipal e o Procurador do Estado adjunto, Márcio Arruda.
Na reunião, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) voltou a afirmar que Campo Grande ainda não precisa adotar o método, pois têm UTIs o suficiente e que cidade tem uma das menores taxas de letalidade do país. Durante depoimento ao juiz, Marquinhos teve postura veemente contra a medida restritivas de lockdown.
A audiência foi realizada após a Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul pedir à Justiça que mande a prefeitura de Campo Grande determinar lockdown no município para evitar que a situação fique ainda mais crítica por conta da pandemia de Covid-19.
A intenção era de que houvesse um acordo entre as partes, o que não ocorreu nesta sexta. Todos querem o bem coletivo e tentamos um denominador comum. Mas, não houve possibilidade de um acordo”, disse o juiz José Henrique Neiva de Carvalho e Silva, ao sair da audiência.
Por enquanto, não há determinação para lockdown na Capital e igualmente não ha prazo para decisão do juiz no processo.
