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sábado, 26 de abril, 2025
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Bioparque Pantanal expõe fóssil de peixe com mais de 100 milhões de anos

O Bioparque Pantanal, em Campo Grande, foi palco neste sábado (26) da 3ª edição do Geodia, evento internacional que celebra as geociências e sua importância para a sociedade. A programação contou com uma exposição de minerais, rochas e fósseis, incluindo um fóssil de peixe com mais de 100 milhões de anos, pertencente à coleção da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).

O fóssil foi encontrado na Bacia do Araripe, no interior do Ceará, uma região reconhecida mundialmente pela excepcional preservação de fósseis. Durante o evento, a geóloga Patrícia Mescolotti, uma das responsáveis pela exposição, ressaltou a função educativa da iniciativa. “É uma importante divulgação científica para todos os públicos. Apresentamos informações sobre solo, relevo, rochas, minerais e fósseis, inclusive fósseis de Mato Grosso do Sul”, afirmou.

A diretora-geral do Bioparque, Maria Fernanda Balestieri, destacou a relevância da ciência acessível e das parcerias com instituições de ensino. “Eventos como o Geodia mostram como a ciência pode ser popularizada de forma interativa e atrativa. As parcerias com universidades são essenciais para trazer conhecimento qualificado ao público e fortalecer o papel do Bioparque como espaço de turismo científico”, explicou.

O Geodia faz parte de um movimento global que busca aproximar o público das ciências da Terra. Em Campo Grande, a edição deste ano foi realizada em parceria com a UFMS e a Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), com a participação de estudantes de Engenharia Civil, Química, Engenharia Química e dos programas de pós-graduação em Recursos Naturais.

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