O governador Eduardo Riedel (PSDB) participou nesta terça-feira (1º) da solenidade de abertura do 56º Congresso e Exposição Internacional de Celulose e Papel, realizado em São Paulo (SP). O evento reúne empresários, investidores e associações que representam o setor em todo Brasil.
O presidente da IBÁ (Indústria Brasileira de Árvores), Paulo Hartung, revelou que houve um crescimento de plantio (floresta) no Brasil em 2023 de 280 mil hectares, sendo destes 220 mil no território sul-mato-grossense, colocando o estado como grande destaque nacional no setor.
“O número de investimento nos próximos três anos será de R$ 105 bilhões, sendo mais de R$ 70 bilhões apenas no Mato Grosso do Sul. Isto ocorre devido o bom ambiente de negócios, desburocratização, ações para facilitar a vida de quem quer empreender, gerar empregos e novas oportunidades”, afirmou.
A nova fábrica de celulose da Suzano em Ribas do Rio Pardo, que está em fase de construção, assim como o investimento previsto em Inocência pela Araucom foram os exemplos listados pelo presidente na sua fala.
“Esta expansão ocorre porque o setor abriu mercado mundo afora, apostou na ciência aplicada e desenvolvimento tecnológico. Neste evento vamos discutir inúmeros desafios, entre eles manter e ampliar novos mercado”, concluiu o presidente.
Bom ambiente de negócios
Na sua fala, o governador citou a expansão da rota da celulose em Mato Grosso do Sul e garantiu a construção de um “bom ambiente de negócios”, com investimentos em infraestrutura e áreas essenciais. Ainda mencionou a concessão de trechos de rodovias federais e estaduais que vão melhorar a logística na região.
Segundo o chefe do Executivo Estadual, o objetivo é gerar empregos, aumentar a renda e levar crescimento para diferentes cidades. “Vamos criar um ambiente de negócios que fique cada vez mais atrativo para setores em que somos competitivos, e a celulose é sem dúvida uma das estrelas deste processo. O setor investe R$ 75 bilhões no Estado”, afirmou.
Ele ainda mencionou os investimentos em infraestrutura, assim como as políticas públicas para atender as cidades que recebem o “boom” econômico devido à chegada das grandes indústrias. “Teremos inclusive o leilão de rodovias estaduais e federais para qualificar a logística que estamos chamando ao mercado de rota da celulose”, completou.