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sábado, 21 de setembro, 2024
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Brasil ultrapassa 1 milhão de casos de covid-19 e chega próximo a 50 mil mortes

O Brasil bateu a marca de 1 milhão de casos confirmados, chegando a 1.032.913 confirmações. Segundo balanço diário do Ministério da Saúde divulgado hoje (19), com 54.771 novos casos, o país chegou a 1,03 milhão de pessoas infectadas. O número marca um aumento de 5,5% em relação a ontem, quando o ministério contabilizava 978.142 pacientes nesta condição.Brasil ultrapassa 1 milhão de casos de covid-19 e chega próximo a 50 mil mortes

A atualização da pasta também registrou 1.206 novas mortes registradas em função da covid-19. Com esses acréscimos às estatísticas, o país chegou a 48.954 óbitos em função da pandemia do novo coronavírus. O número marcou um crescimento de 2,5% no número de mortes em relação a ontem (18), quando o total estava em 47.748.

Os registros são menores aos domingos e segundas-feiras em função da dificuldade de alimentação dos dados aos fins-de-semana, e quantidades maiores às terças-feiras, em razão do acúmulo de notificações atualizadas no sistema.

A taxa de letalidade (número de mortes pelo total de casos) ficou em 4,7%. A mortalidade (falecimentos por 100.000 habitantes) foi de 23,3. Já a incidência (casos confirmados por 100.000 habitantes) ficou em 491,5. Do total, 476.759 estão em observação e 507.200 foram recuperados.

Estados

São Paulo lidera entre os estados com maior número de mortes, com 12.232, seguido por Rio de Janeiro (8.595), Ceará (5.460), Pará (4.469) e Pernambuco (4.102). Ainda figuram entres as unidades da federação com altos índices de óbitos em função da pandemia Amazonas (2.624), Maranhão (1.645), Bahia (1.305), Espírito Santo (1.265), Alagoas (848) e Paraíba (724).

A lista dos estados com mais casos é: São Paulo (211.658), Rio de Janeiro (93.378), Ceará (89.863), Pará (80.072) e Maranhão (68.500).

Mato Grosso do Sul tem 4.666 confirmados e 41 mortes por coronavírus. O número de mortes foi atualizado durante o dia de ontem.

Ministério

Em nota, o Ministério da Saúde informou que o aumento no número de casos registrados de ontem para hoje se deu, em parte, devido a uma instabilidade na rotina de exportação dos dados relatados, principalmente, pelos estados da Bahia, do Rio de Janeiro e de São Paulo na última quinta-feira (18). A nota do ministério informa que, juntos, os três estados representaram um incremente de 27.436 casos novos em relação ao dia anterior.

O ministério explicou, em nota, que existem duas formas de exportação de dados do sistema e-SUS Notifica: diretamente do aplicativo ou por meio de uma aplicação (API). Este último utiliza tecnologia mais leve e é indicado para grandes volumes de dados, que é o caso de secretarias estaduais de Saúde e de grandes municípios. “Ocorre que algumas unidades da federação utilizaram o aplicativo para exportação de dados, o que não é recomendado”, diz o ministério.

Segundo a nota, o ministério orientou “estas localidades a usar somente a exportação via API, que já vinha sendo utilizada pelos estados em momentos anteriores. Em todo caso, o Departamento de Informática do SUS (Datasus) trabalha para oferecer esta mesma tecnologia (aplicativo) para os municípios que tenham um grande volume de dados.”

“Brasil caminha para estabilização”

Arnaldo Correia, secretário de Vigilância em Saúde, disse, na quinta-feira (18), que o Brasil apresenta os primeiros sinais de uma possível estabilização das curvas de casos e mortes por covid-19, mas que é preciso verificar se essa tendência será mantida pelos próximos 15 dias.

Segundo o representante do Ministério da Saúde, o padrão na curva de infectados vem sendo observado desde a 22ª semana epidemiológica. “Você verifica que quando olha a inclinação da curva epidemiológica de novos casos de covid-19, por semana epidemiológica, dá a entender que nós estamos entrando em um platô. A inclinação da curva se encaminha para uma estabilidade”, disse.

Na quarta-feira (17), Mike Ryan, diretor de Emergências Sanitárias da OMS (Organização Mundial de Saúde), falou que a curva de contágios do novo coronavírus no País está crescendo de forma menos acelerada e os números podem ser considerados indícios de um processo de estabilização, mas ainda é cedo para concluir se o país já alcançou o pico da doença.

“O crescimento não é tão exponencial como era anteriormente. Há alguns indícios de que a situação se estabilizou, mas temos visto em outros países que, após certa estabilização, os casos podem aumentar outra vez”, alertou Mike Ryan.

Com informações Agência Brasil

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