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quinta-feira, 13 de março, 2025
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Café da manhã dos brasileiros fica mais caro com alta generalizada dos alimentos

O tradicional café da manhã dos brasileiros está mais pesado no bolso. Todos os dez itens analisados tiveram aumento nos últimos 12 meses, conforme dados do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de fevereiro, divulgados na quarta-feira (12). O maior vilão da inflação do desjejum é o café moído, cujo preço subiu 66,18%, mais de 13 vezes a inflação oficial do país (5,06%).

Alimentação sobe 7% no último ano

O grupo de alimentação e bebidas registrou alta de 7% no período analisado. Dentro desse segmento, a alimentação em domícilio aumentou 7,1%, enquanto a alimentação fora de casa ficou 6,72% mais cara.

No caso específico do café, o governo federal zerou o imposto de importação para tentar conter os reajustes. No entanto, a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) aponta que a tendência ainda é de novos aumentos devido a fatores climáticos, como geadas e fenômenos como El Niño e La Niña, que impactaram a produção. A expectativa é de estabilização dos preços apenas após a colheita de 2026.

Frutas também pesam no bolso

Atrás do café, a laranja-pera foi o item que mais encareceu para o café da manhã, registrando alta de 21,72%. No grupo das frutas, a alta foi de 3,31%, impactando também itens como o mamão (+14,01%) e o melão (+2,53%). Em contrapartida, a banana prata teve queda de 10,49% no período, trazendo um pequeno alívio para quem busca opções mais acessíveis.

Pão e manteiga: aumento moderado

A dupla clássica do café da manhã, pão francês com manteiga, também ficou mais cara. O preço do pãozinho subiu 4,66%, enquanto a manteiga teve alta de 4,97%. O pão de forma teve um reajuste menor, de 2,27%, enquanto o tradicional pão de queijo aumentou 8,33%.

Laticínios seguem em alta

O leite longa vida registrou aumento de 11,11% nos últimos 12 meses, enquanto o queijo subiu 4,88%. Para quem gosta da combinação “queijo com presunto”, a má notícia é que a carne também teve reajuste de 2,39%.

Ovo no cardápio? Prepare o bolso

Os ovos, outra opção comum no café da manhã, tiveram alta significativa de 10,49%. Seja mexido, frito ou cozido, o item também está mais caro, reforçando o impacto generalizado da inflação sobre a alimentação matinal dos brasileiros.

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