Dados divulgados pelo DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) nesta sexta-feira (04) apontam que o custo da cesta básica em Campo Grande aumentou 5,76% ao longo dos últimos 12 meses. Atualmente, o conjunto de alimentos essenciais para uma família está orçado em R$ 714,63, enquanto em setembro de 2023 foi de R$ 675,68.
Na comparação com o custo de agosto do corrente ano, não houve alteração no valor. Já no acumulado de todo 2024, o DIESSE aponta para uma variação de 2,43%. Campo Grande continua obtendo a quinta cesta básica mais cara entre as 17 capitais trabalhadas pelo Departamento. O valor corresponde a 54,71% do salário mínimo liquido atual, de R$ 1.306,10. São necessárias 111h20 de trabalho para comprar a cesta básica.
Custo dos produtos
Na lista de produtos que tiveram aumento de preço em setembro, o destaque vai para o tradicional e indispensável café em pó. O produto ficou 12,48% mais caro e completou um semestre inteiro de reajuste. Em 12 meses o aumento foi de 41,55%. Hoje, o preço médio é de R$ 18,63. Na comparação com o setembro de 2013, o pó de café custava R$ 13,16.
Quem também ficou mais caro no mês passado foi o leite de caixinha, com reajuste de 1,96%. Com o produto mais caro no mercado, os derivados também subiram, como a manteiga, que aumentou 0,58%, com preço médio de R$ 13,90 no caso das embalagens de 200 gramas, que são as mais consumidas.
A lista de itens que tiveram aumento no preço em setembro conta ainda com o pão francês, reajustado em 1,08%; arroz agulhinha, 0,64%; a banana, 0,23%; carne bovina, 1,42% e o óleo de soja, 4,08%. Já os que tiveram diminuição, destaque para a batata, que ficou -9,99% mais barata. Completam o quadro o tomate (-8,12%); feijão carioquinha (-1,59%); e o açúcar cristal (-2,54%).