Os vereadores da Câmara de Campo Grande realizam nesta segunda-feira (24), às 9h, Audiência Pública para discutir sobre o projeto de lei que regulamenta a aplicação da política municipal de mobilidade e acessibilidade urbana e revisa o plano diretor de transporte e mobilidade urbana de Campo Grande.
O debate está sendo convocado pela Comissão Permanente de Mobilidade Urbana, composta pelos vereadores Prof. André Luis (presidente), Luiza Ribeiro (vice), Tabosa, William Maksoud e Dr. Sandro Benites.
O projeto de lei é de autoria do Poder Executivo e deve ser votado em breve pela Câmara Municipal. Contudo, de acordo com André Luis, que é presidente da Comissão de Mobilidade Urbana da Casa, ainda é preciso elucidar pontos primordiais da proposta, bem como sanar dúvidas para que no futuro não haja intercorrências por parte do poder público ou dos moradores da Capital.
“É preciso debater esta lei antes de passar pelos vereadores para que não restem dúvidas. Mas, também é importante que a população esteja presente e participe para que não haja situações como as dos moradores do Chácara Cachoeira, que hoje estão contrariados com a questão de verticalização do bairro, algo que agora está sendo permitido em Campo Grande”, afirmou o parlamentar.
Em mensagem enviada à Câmara em maio deste ano, o Executivo destaca que as mudanças propostas pela lei em análise foram elaboradas após extenso estudo realizado por técnicos especializados, contratados por meio do Programa de Desenvolvimento Integrado de Campo Grande (Viva Campo Grande II).
A prefeitura ainda explica que tais análises foram feitas levando em consideração motoristas de veículos individuais e coletivos, motociclistas, ciclistas e pedestres, de forma que a esta Política de Mobilidade e Acessibilidade Urbana atenda e garanta a segurança nas diversas maneiras que a população se locomove pela cidade.
De acordo com a lei a ser votada, esta Política de Mobilidade tem como principais pilares a acessibilidade universal, o desenvolvimento sustentável e a garantia da equidade do acesso ao transporte público.
Além disso, ainda é norteada pela eficiência e efetividade na prestação dos serviços do transporte coletivo e pela gestão democrática para a avaliação dessas políticas a serem implantadas.