A campanha nacional de vacinação contra a influenza terá início nesta segunda-feira (7) em todo o país, com a meta de imunizar pelo menos 90% dos grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde. A vacina, que protege contra os principais vírus da gripe em circulação, estará disponível gratuitamente nas unidades de saúde públicas.
Fazem parte do público-alvo crianças de 6 meses a menores de 6 anos, idosos, gestantes, puérperas (mulheres até 45 dias após o parto), trabalhadores da saúde, professores da educação básica e superior, povos indígenas, pessoas em situação de rua, profissionais das forças de segurança, das Forças Armadas e do sistema prisional, além de pessoas com doenças crônicas ou deficiência permanente. Caminhoneiros, trabalhadores do transporte coletivo e portuários também estão incluídos.
Neste ano, a campanha será realizada em duas fases, de acordo com as condições climáticas das regiões. No primeiro semestre (março e abril), a vacinação ocorrerá nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, onde o pico de casos geralmente acontece entre abril e junho. Já no segundo semestre (setembro), a campanha será realizada na Região Norte, devido ao chamado “inverno amazônico”, período de maior circulação viral, entre setembro e novembro.
O Ministério da Saúde adquiriu 73,6 milhões de doses para a campanha de 2025. Desse total, 67,6 milhões serão distribuídas até junho para as regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, enquanto 5,9 milhões serão reservadas para a Região Norte.
A vacina trivalente distribuída na rede pública protege contra três cepas do vírus influenza: H1N1, H3N2 e B. Segundo o ministério, o imunizante pode reduzir de 60% a 70% dos casos graves e óbitos provocados pela gripe. A dose pode ser administrada junto a outras vacinas do Calendário Nacional de Vacinação e é considerada segura.
No entanto, ela é contraindicada para crianças menores de 6 meses e pessoas com histórico de anafilaxia grave após doses anteriores. “A influenza e a covid-19 continuam sendo ameaças para a saúde pública, especialmente para as pessoas não vacinadas”, alertou a pasta.
Em 2024, a cobertura vacinal entre os grupos prioritários foi considerada baixa: 48,89% na Região Norte e 55,19% nas demais regiões. O Ministério da Saúde reforça o apelo para que a população se vacine, destacando que “vacinar-se é um ato de cuidado próprio e coletivo. As vacinas são seguras, eficazes e gratuitas.”
