Dados divulgados nesta terça-feira (25) pela Secretaria Municipal de Saúde Pública (Sesau) de Campo Grande apontam que neste primeiro trimestre de 2025 foram registrados 19 notificações do vírus MPox, também chamado de Varíola dos Macacos.
Desse total, conforme o balanço, sete foram confirmados e 10 descartados, enquanto outros dois continuam em investigação. As amostras dos pacientes suspeitos foram entregues para análise no Lacen.
Entenda a doença
Mpox, anteriormente conhecida como “varíola dos macacos,” é uma infecção viral causada pelo vírus monkeypox, da família dos Poxviridae, que também inclui o vírus da varíola humana. Apesar de ser comumente encontrada em animais, especialmente em roedores e primatas na África, a mpox pode ser transmitida para seres humanos e entre pessoas.
A mpox é transmitida por contato direto com lesões na pele, fluidos corporais, gotículas respiratórias ou objetos contaminados. O contato próximo com indivíduos infectados, como em relações sexuais, é um dos meios de transmissão entre humanos.
Sintomas
Os sintomas podem ser parecidos com os da varíola, mas tendem a ser mais leves. Eles incluem:
- Febre
- Dor de cabeça intensa
- Dores musculares
- Cansaço
- Linfonodos inchados (ínguas)
- Erupções cutâneas que evoluem para lesões, como pústulas e crostas
Tratamento e Prevenção
O tratamento geralmente envolve medidas de suporte, como hidratação e controle da febre. Vacinas e antivirais para a varíola, como o tecovirimat, podem ajudar a tratar e prevenir casos graves em pessoas em risco.
A mpox tem chamado atenção recentemente devido ao aumento de casos fora das áreas endêmicas, o que destaca a importância de vigilância e medidas de controle para evitar surtos.