A sigla é complicada e ainda até desconhecida como SRAG (síndrome respiratória aguda grave), que pode ser resumida popularmente em ‘gripes’ graves, severas. A situação pela SRAG, que já vinha causando centenas de casos indo a óbitos em Campo Grande, está com alerta para a possibilidade de aumento de casos pela Capital. Veja abaixo, maiores detalhes sobre a doença, que pode iniciar com simples ‘gripezinha’, ir a infecções, causar pneumonia e parada respiratória.
Conforme dados da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), em seis meses de 2024, já foram registrados 162 pessoas morrendo vítimas de SRAG em Campo Grande, 154 eram adultos, e 8 crianças. De janeiro até este fim de junho (hoje), já foram notificados quase 2 mil casos (1.968) na Capital.
E Campo Grande é uma das 11 Capitais do país com probabilidade de aumento de casos da SRAG (síndrome respiratória aguda grave), a longo prazo, segundo boletim infogripe da Fiocruz. Os principais vírus são influenza A (H1N1 e H3N2) e vírus sincicial respiratório (VSR).
A superintende de vigilância em saúde do município, Veruska Lahdo, explica que as unidades de saúde seguem fazendo as coletas e monitorando os números na Capital. “A gente monitora 24 horas por dia os números se estão crescendo os casos, ou não e alertando a população”, pontua.
SRAG
Uma SRAG pode começar com sintomas gripais (Tosse, coriza, dor de garganta, dor de cabeça e febre) e evoluir para algo mais grave como dificuldade e desconforto para respirar (falta de ar), dor persistente no peito, saturação de oxigênio abaixo de 95% (quantidade de oxigênio que circula no sangue) e coloração azulada nos lábios ou no rosto.
VSR
O vírus sincicial respiratório causa principalmente bronquiolite nos bebês e crianças pequenas. A bronquiolite é uma infecção dos pequenos canais respiratórios dos pulmões e o vírus também pode causar pneumonia.
Uma das principais orientações dos médicos é que as mães evitem expor os recém-nascidos pelo menos até os seis meses de idade, quando o sistema imunológico fica mais resistente às doenças virais.
Não há vacina para prevenir o VSR, mas medidas de higiene são fundamentais como lavar as mãos frequentemente e ainda evitar o contato com pessoas doentes.
Apesar de ser mais frequente entre as crianças, o VSR também afeta pacientes de todas as faixas etárias, principalmente idosos e imunossuprimidos.
Vacinação
Para proteger contra outros vírus, influenza A (subtipos H1N1 e H3N2) e influenza B (victória) todas as unidades de saúde de Campo Grande estão vacinando. A vacina está liberada para todos os públicos acima dos seis meses de idade.
Confira endereços e horários no link: https://www.campogrande.ms.gov.br/sesau/unidades-de-saude-cg/