Campo Grande em nono lugar, tem cesta básica de R$ 552,99, o que corresponde a 54,53% do salário mínimo
O dia a dia da população de Campo Grande nos supermercados, já se constata o custo que vem se elevando nos últimos 12 meses entre todos os produtos. Agora, não é só percepção de consumidor, pois no mês de Março, oficialmente, o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). aponta que a cesta básica na Capital alcançou um dos preços mais elevados do Brasil. A Cidade Morena está no “top 10” das cestas mais caras, ficando em nono lugar somando um valor em março de R$ 552,99, o que corresponde a 54,53% do salário mínimo em março.
Conforme a pesquisa do Dieese, no mês passado, o preço da cesta básica em Campo Grande, ultrapassou os 500,00, em uma variação maior de 0,26% em relação a fevereiro. O acumulado nos últimos 12 meses, dá um aumento da cesta básica de 16,53%. No atual patamar, a Capital de Mato Grosso do Sul, ficou na 9ª posição entre as 17 Capitais avaliadas pela entidade.
O ‘vilão’ maior foi o preço do quilo da batata,que teve alta expressiva, de 20,20%, com preço médio de R$ 3,63. Outros itens que tiveram alta em comparação a fevereiro foram tomate (3,91%), arroz agulhinha (3,46%), carne bovina (2,26%), açúcar cristal (1,16%), óleo de soja (0,50%), nestes casos, vindo de baixas do mês passado. O leite integral também registrou aumento (1,11%).
No período, a cidade registrou queda no preço do feijão (-3,89%), um dos itens mais importantes da cesta básica. O produto teve alta em 13 das 17 capitais analisadas, aumento que se deve ao controle de parte de oferta pelos produtores, para que não houvesse queda nos preços. Porém, a demanda ficou baixa por conta da queda na renda das famílias..
Último trimestre
A pesquisa no entanto, aponta que neste começo de ano de 2021, o preços que estavam tão alto, até que caíram. Se for levar em conta a variação nos três meses deste ano, houve redução de 4,07% na cesta básica comparando com os três últimos meses do ano passado.