O valor da cesta básica aumentou em 4,32% no mês de junho, em Campo Grande, segundo tomada de preço do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A Capital ficou em segundo lugar entre as 17 capitais pesquisadas, perdendo apenas para Aracaju.
Aracaju apresentou a maior alta no mês passado, 4,97%. No acumulado de janeiro a junho, os itens pesquisados pelo Dieese registram aumento de 19,34% e em 12 meses, os preços subiram 9,6%.
Campo Grande teve alta de 4,32% e já soma um acumulado de 10,9 nos últimos 12 meses. Neste ano teve um aumento de 5,54%.
O valor da cesta básica em junho fechou em R$ 475,01. Produtos com altas de preços em relação a maio foi o feijão carioquinha com maior variação. O preço médio do quilo do feijão passou de R$ 6,08 em maio, para R$ 9,70 em junho.
Outros itens em alta puxaram o preço da cesta básica, como a banana (14,21%), arroz (13,82%), leite integral (11,10%), óleo de soja (11,05%), farinha de trigo (5,78%), carne bovina de primeira (3,25%), manteiga (2,31%) e café (1,54%).
Outros produtos tiveram redução de preços em relação a maio, como o tomate (-25,24%), batata (-23,54%), açúcar (-6,06%)e pão francês (-1,77%).
A cesta básica ficou mais cara também em Fortaleza (2,01%), Belém (0,11%), Brasília (2,12%), Natal (3%) e Salvador (2,16%).
A tomada de preço do Dieese apresentou redução do valor da cesta básica em dez capitais. Segundo levantamento divulgado nesta segunda-feira (6), a maior redução foi no Rio de Janeiro (8,23%), onde o conjunto de itens básicos ficou em R$ 512,84. Em 12 meses, a cesta básica ainda acumula alta de 2,84% na capital fluminense.
A capital baiana tem a cesta mais barata do país (R$ 419,18). Já Brasília é única das capitais pesquisadas que apresenta queda no valor da cesta básica em 12 meses, com retração de 0,98%. O conjunto de itens básicos custam R$ 450,45 na capital federal. No acumulado de janeiro a junho, a cesta registrou queda de 4,95% em Brasília.
A cesta básica também ficou mais barata em junho em Florianópolis (1,35%), Porto Alegre (1,20%), Curitiba (4,75%), Vitória (6,84%), Goiânia (4,98%), Belo Horizonte (1,82%), Recife (3,58%) e João Pessoa (2,23%).