Preso no Presídio Federal de Campo Grande pela morte da vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, em crime ocorrido no ano de 2018, o ex-deputado federal Chiquinho Brazão deixou o complexo nesta terça-feira (11) para realizar exames médicos.
O procedimento exigiu um amplo reforço, com escolta realizada pela Polícia Penal Federal em três viaturas e uma ambulância. Foram cerca de três horas no hospital, localizado no centro da cidade. Ele já retornou para o presídio, onde cumpre a pena.
Doença no coração
Chiquinho passou pelo cateterismo, exame que permite diagnosticar ou tratar doenças do coração. Durante todo o período em que esteve fora do presídio, 10 policiais penais o acompanharam para garantir que não houvesse fuga ou atentado.
Ele foi diagnosticado com coronariopatia, uma condição que afeta as artérias do coração, sendo que passou por intervenções coronarianas no passado. O procedimento médico era para ter sido feito em janeiro, mas o político desistiu.
O réu tem histórico de hipertensão arterial, diabetes, é cardiopata, angioplastia prévia com stent, doenças crônicas e metabólicas, hiperglicemia, variações pressóricas, risco cardiovascular elevado, fatores indicativos de severa e contínua perda da capacidade renal.
Chiquinho Brazão chegou a Campo Grande em 27 de março de 2024, três dias após ser preso em uma operação da Polícia Federal. Ele e o irmão Domingos Brazão são apontados como mandantes da morte de Marielle Franco.