25/02/2015 13h00
Clima ainda é tenso na PED, e mesmo sem visita comissão acompanha o caso
Dourados News
O clima ainda é na PED (Penitenciária Estadual de Dourados) desde o princípio de motim realizado no dia 17 de fevereiro. Agentes estão atentos contra uma possível rebelião e a Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil, 4ª Subseção de Dourados, ainda não visitou a máxima, devido à agenda dos seus componentes.
As informações são do presidente da comissão, o advogado Marcio Fortini.
“Estamos acompanhando como está o clima na PED, que é tenso devido à superlotação. A direção passa as informações para a comissão. Os agentes estão atentos contra um possível rebelião. Ainda não foi feita a visita, mas todos os componentes estão ajustando a agenda de compromissos, para que o quanto antes possa ser realizada”, disse Fortini ao Dourados News.
Os ânimos estão exaltados no local, desde o dia 11 de janeiro, após internos que cumprem pena na penitenciária, amearem retaliação caso os presos transferidos do Presídio de Segurança Média de Três Lagoas permaneçam no local.
Já no dia 17 e 18 deste mês agentes penitenciários, desconfiaram de uma possível rebelião e um ‘pente fino’ com o apoio da Polícia Militar, foi realizado no raio II. Várias armas artesanais foram encontradas nas celas.
No dia 19 de fevereiro, funcionários da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário de Mato Grosso do Sul) de Campo Grande visitaram as instalações da máxima. Sobre a visita a assessoria de imprensa informou que, servidores estiveram no presídio apenas para catalogar as armas apreendidas durante a ação.