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domingo, 12 de janeiro, 2025
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Comércio de Campo Grande espera R$ 25 milhões em vendas com a volta às aulas

A estimativa do gasto médio por aluno das redes privadas chega a R$ 580

A chegada da temporada de volta às aulas em Campo Grande promete ser mais um impulso significativo para a economia local. A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) da cidade estima que o comércio da Capital deve registrar um movimento de R$ 25 milhões com a compra de materiais escolares, o que representa um aumento de 4,5% em relação ao ano passado. Esse crescimento reflete a disposição das famílias em investir nos itens essenciais para o retorno das atividades escolares, especialmente nas redes privadas.

O gasto médio por aluno nas escolas particulares de Campo Grande está projetado para chegar a R$ 580, cifra que acompanha a tendência observada em todo o Brasil. Em 2024, as famílias brasileiras devem gastar cerca de R$ 49,3 bilhões com materiais escolares, um aumento de 43,7% nos últimos quatro anos, impulsionado pela inflação, a alta do dólar e os custos de produção. No entanto, esses fatores também impactaram as vendas no varejo, especialmente em livrarias, onde o aumento dos preços tem sido uma constante.

Adelaido Vila, presidente da CDL Campo Grande, destaca que, além dos desafios com a inflação e a concorrência com produtos importados da China, comercializados principalmente no comércio online, a temporada de volta às aulas ainda é uma oportunidade importante para o comércio local. “Este é um período de muito entusiasmo para as famílias e um dos de maior movimento para o comércio da cidade”, afirmou Vila. Ele ainda destacou que as expectativas de aumento nas vendas são um reflexo dessa energia positiva e do desejo das famílias em garantir o melhor para seus filhos.

Para garantir uma compra segura e evitar surpresas, o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) oferece algumas dicas. O selo do Inmetro é fundamental, pois garante que o produto passou por rigorosos testes de segurança e qualidade. É importante também conferir a presença do selo em produtos vendidos a granel, como lápis e borrachas, que podem ser expostos sem embalagem, mas ainda assim precisam atender aos requisitos de segurança.

Além disso, o Inmetro orienta que os consumidores optem por estabelecimentos regulamentados e exijam a nota fiscal, um documento essencial para comprovar a procedência do material e facilitar eventuais reclamações.

A expectativa de crescimento nas vendas de materiais escolares em Campo Grande reflete o movimento de otimismo das famílias, mas também coloca um olhar atento sobre a qualidade e segurança dos produtos adquiridos. Com o aumento do gasto médio por aluno, o comércio local se prepara para atender a uma demanda significativa e enfrentar os desafios impostos pela conjuntura econômica do país.

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