A Comissão de Transporte e Trânsito (CTT), da Câmara municipal de Campo Grande, presidida pelo vereador Alírio Villasanti, se reuniu na quarta-feira (7), com os vereadores e os representantes do transporte coletivo para discutir as melhorias no serviço. Dentre o debate para qualificar a prestação de todos os serviços públicos concedidos, principalmente agora devido a Pandemia do Coronavirus, novas medidas foram discutidas para evitar aglomerações nos terminais e diminuir a lotação dos ônibus de algumas linhas, nos horários de pico, e com isso auxiliar na diminuição do contágio da doença.
Conforme o presidente da CTT, vereador Alírio Villasanti, após tempo de exposição de todas as partes envolvidas, em consenso, foram deliberadas 11 sugestões a serem analisadas pelas Concessionarias, prefeitura e fiscalizações, e de acordo com períodos serem tomadas as devidas providencias. Vejam abaixo cada ponto detalhado.
“São pontos sensíveis e sugestões que tem que analisadas pelas empresas e o Poder Público, pois envolve a qualidade dos serviços, mas requerem tempo, Leis, estruturas e partes de planejamentos jurídicos e mesmo de orçamentos. Mas, se colocou na mesa o que podemos ir encaminhando para seguirmos aperfeiçoando e melhornado nosso transporte coletivo”, apontou Villasanti.
De acordo com divulgação da CTT, os pontos de sugestões apresentados foram os seguintes, abaixo relacionados. “A intenção da Comissão é convergir para uma solução consensual que possibilite aos usuários do transporte público de Campo Grande fazer os deslocamentos com segurança, celeridade e dignidade”, finaliza o vereador.
1- Análise de possível mudança no contrato sobre a rentabilidade, passando a ser, ao invés da quantidade de passageiros, por quilômetro rodado;
2- Estudo para o escalonamento do horário de abertura das atividades econômicas, escolas, etc após ouvir entidades como a ACICG, CDL e SINEPE, entre outras;
3- Sugestão de um auxílio emergencial à concessionária, no período da pandemia, condicionado a melhoria dos serviços prestados;
4- Estudo com maior brevidade possível da questão da capacidade dos ônibus, levando em conta a saúde pública e a análise econômica;
5- Aumento da frota em horários de pico;
6- Discussão junto ao governo do estado e prefeitura municipal, no que tange a um eventual subsídio, como por exemplo, a diminuição do ICMS do óleo diesel e redução do ISSQN sobre a tarifa aplicada;
7- Discussão da gratuidade levando em conta o caráter social;
8- Análise do estudo de reequilíbrio financeiro da atividade feito pela AGEREG e encaminhado ao TCE;
9- Reunião, com brevidade, com o MP/MS e o TCE para estabelecer parcerias e analisar as ações em andamento;
10- Ter como referência experiências exitosas de outras cidades do mesmo porte no que tange a isenção da tarifa (TARIFA ZERO) e redução da tarifa em horários específicos;
11- Criação de um grupo de trabalho com apoio de técnicos, para analisar e planejar ações a curto, médio e longo prazo, começando com o diagnóstico seguro do setor.