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quinta-feira, 24 de outubro, 2024
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Aprovada medida para reduzir valor dos combustíveis no Paraguai

A paralisação dos caminhoneiros, no Paraguai, está impedindo o acesso até a fronteira com o Brasil. Nesta quinta-feira (24), de acordo com a imprensa local, foram registrados pello menos 70 pontos de bloqueio nas estradas que cortam o país vizinho. Em alguns casos, conforme depoimento nas redes sociais, houve conflito entre manifestantes e motoristas que queriam seguir viagem, especialmente de turistas brasilieros.

As interdições dos grevistas afetaram o fluxo da Ruta V, que liga a capital Asunción à cidade fronteiriça de Pedro Juan Caballero, na divisia seca com Ponta Porã. Também foi interditado a estrada que vai para Salto del Guairá e que leva até Mundo Novo; a Capitán Bado, ao lado de Coronel Sapucaia; a Bella Vista Norte, separada de Bela Vista pelo Rio Apa, e também na região do Chaco paraguaio, na fronteira com a Bolívia.

Subsídio vai reduzir valor do combustível

Também nesta quinta-feira, após uma longa negociação política, o Congresso Nacional do Paraguai aprovou o projeto de lei que vai subsídiar os combustíveis pelos próximos anos.

Pela matéria, já aprovada no Senado e na Cãmara dos Deputados e que agora segue para sanção presidencial, os combustíveis serão financiados pelo Imposto de Consumo Seletivo (ISC), por sua vez cobrado de todos os importadores de combustíveis.

Além disso, a Petropar deixará de repassar para a União a contribuição intergovernamental. Pela lei, a empresa pública de combustíveis do Paraguai poderá vender o produto por um preço menor, recebendo essa parte descontada através do ISC.

A nova proposta aprovada pelos congressistas foi a melhor alternativa encontrada para evitar que o Paraguai se afundasse em uma dívida milionária junto ao Banco do Desenvolvimento da América Latina e Caribe (CAF). Até então, o governo federal queria realizar um empréstimo na ordem de US$ 100 milhões para subsídiar o custo do combutível para 15 importadoras do setor privado.

A expectativa agora é que os preços dos combustíveis sofra uma redução e a greve dos caminhoneiros, que já dura 15 dias, seja encerrada, liberando o fluxo de veículos nas estradas do país.

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