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terça-feira, 26 de novembro, 2024
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Conta de luz já está mais cara, com a bandeira vermelha 2; confira dicas para economizar energia

Acréscimo é de R$ 7,877 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos; escassez de chuvas e clima seco motivaram medida

Pela primeira vez em três anos, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) acionou a bandeira tarifária vermelha patamar 2 para este mês de setembro, resultando em um custo adicional mais alto na conta de luz. Com essa medida, haverá um acréscimo de R$ 7,877 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

Além de encarecer a conta de luz, a bandeira vermelha patamar 2 pode impactar a inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em até 0,4 ponto percentual.

Desde agosto de 2021, a bandeira vermelha patamar 2 não era acionada. Em abril de 2022, uma sequência de bandeiras verdes foi iniciada, sendo interrompida apenas em julho de 2024, quando foi adotada a bandeira amarela, seguida pela bandeira verde em agosto. A ativação da bandeira vermelha ocorre em um cenário de previsão de chuvas abaixo da média para setembro.

O que é o sistema de bandeiras?

Criado em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias alerta os consumidores sobre os custos de geração de energia no país, ajudando a mitigar impactos financeiros nas distribuidoras de energia. Antes do sistema de bandeiras, o custo adicional da energia em períodos de escassez era repassado às tarifas apenas nos reajustes anuais de cada empresa, com incidência de juros. Atualmente, esses recursos são cobrados e repassados mensalmente às distribuidoras por meio da “conta Bandeiras”.

Quais são as bandeiras?

  • Verde: Sem taxa extra na conta de luz.
  • Amarela: R$ 1,885 para cada 100 kWh consumidos.
  • Vermelha patamar 1: R$ 4,465 para cada 100 kWh consumidos.
  • Vermelha patamar 2: R$ 7,877 para cada 100 kWh consumidos.

Como economizar energia

Para reduzir os gastos com energia elétrica diante do aumento tarifário, seguem algumas dicas separadas pelo EnfoqueMS:

  1. Lâmpadas de LED: Substitua lâmpadas fluorescentes, incandescentes e halógenas por lâmpadas de LED, que podem durar até 30 mil horas e reduzem o consumo de energia.
  2. Selo Procel: Na compra de eletrodomésticos, prefira os que possuem o selo Procel, que indica eficiência energética, contribuindo para menor consumo de energia.
  3. Ventilador ou ar-condicionado?: Com a previsão de forte calor em setembro, priorize o uso de ventiladores, que consomem menos energia do que o ar-condicionado. Ao escolher um ventilador, verifique a etiqueta do Inmetro para conferir a vazão de ar. Se optar pelo ar-condicionado, observe o consumo anual de energia na etiqueta do Inmetro.
  4. Refrigerador: Escolha refrigeradores eficientes, classificados de A+++ (mais eficientes) a C (menos eficientes). Práticas como evitar abrir a geladeira frequentemente, não colocar alimentos quentes e garantir o bom estado das borrachas das portas ajudam a economizar energia.
  5. Chuveiro elétrico: Utilize na posição morno ou verão para economizar até 30% de energia. Programar banhos para os horários mais quentes do dia e reduzir o tempo de banho também contribui para a economia.
  6. Aquecedor: No inverno, evite deixar aquecedores ligados por longos períodos. Use-os somente quando estiver no ambiente para economizar energia.
  7. TVs e computadores: Não deixe a TV ligada sem necessidade e programe o desligamento automático antes de dormir. Desligue o computador se ficar mais de duas horas sem uso e apague o monitor após 15 minutos de inatividade.
  8. Stand-by: Evite deixar eletrodomésticos em stand-by, pois continuam consumindo energia. Desligue ou tire-os da tomada quando não estiverem em uso.
  9. Máquinas de lavar e secar: Utilize a capacidade máxima das máquinas e evite repetir ciclos de enxágue desnecessariamente. Para secadoras, use apenas quando necessário e com carga máxima.
  10. Outras dicas: Desligue aparelhos ao sair de um ambiente e durante pausas no trabalho. Verifique regularmente a rede elétrica interna para identificar possíveis fugas de energia ou fios desencapados, que podem aumentar a conta de luz e representar risco à segurança dos moradores.
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