23.8 C
Campo Grande
domingo, 22 de dezembro, 2024
spot_img

Coqueluche: bebê de um ano é o primeiro caso positivo de 2024 em MS

Mato Grosso do Sul chega em setembro com 16 casos suspeitos de coqueluche, uma infecção respiratória altamente contagiosa caracterizada por crises de tosse seca e persistente, que podem se estender para a traqueia e os brônquios. Em agosto, a Secretaria do Estado de Saúde (SES) confirmou o primeiro caso positivo do ano, que é de uma paciente de um ano e residente em Coxim.

Para as autoridades de saúde locais, a doença está controlada. Em 2023, foram 34 casos investigados no Estado, dos quais apenas cinco se confirmaram, sendo dois em Água Clara e uma em Corumbá, Inocência e Sidrolândia. No ano de 2022, foram 21 suspeitas, porém, nenhuma confirmação. Em Campo Grande, o último caso confirmado da doença foi em 2020. No Brasil, o último pico epidêmico aconteceu em 2014, com 8.614 casos positivos.

A medicina explica que crianças menores de seis meses são particularmente vulneráveis a complicações graves, como infecções de ouvido, pneumonia, e até mesmo óbito, caso não recebam tratamento adequado. A transmissão ocorre principalmente pelo contato direto com gotículas respiratórias de pessoas infectadas, seja por tosse, espirro ou fala.

Para combater a coqueluche, a vacinação é a principal medida preventiva. As crianças devem receber três doses da vacina, com reforços aos 15 meses e aos 4 anos. Adultos também podem precisar de reforços, pois a imunidade da vacina pode diminuir ao longo do tempo.

Os sintomas podem variar de leves a graves, começando com sinais semelhantes a um resfriado, como mal-estar geral, corrimento nasal, tosse seca e febre baixa. À medida que a doença progride, a tosse pode se tornar severa e comprometer a respiração, levando a vômitos e cansaço extremo. 

O tratamento envolve o uso de antibióticos para eliminar a bactéria e cuidados para aliviar os sintomas. Em casos graves, especialmente em crianças, pode ser necessária hospitalização para monitoramento e tratamento intensivo. No mês de julho, o estado de São Paulo registrou 192 casos da doença.

Fale com a Redação