Muito já se ouviu falar, há pessoas que são apaixonadas, outras adoram estar nas rodas de amigos e ter aquela bebida refrescante, ainda mais com esse calor que faz em Mato Grosso do Sul. O Tereré faz parte da convivência de quem mora em nosso estado.
Agora em nova posição a bebida tipicamente Paraguaia que foi adotada pelos sul mato-grossenses mostrou a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) que pode fortalecer laços e criar assim muitas raízes consagrando-se Patrimônio Imaterial da Humanidade nesta quinta-feira (17).
A conquista se torna ainda maior porque a erva mate tereré se tornou o primeiro item do país a se tornar um bem Imaterial. A candidatura vem através das “Práticas e Saberes Tradicionais Tereré na cultura Pohã Ñana” foi feita em março de 2019 pelo Paraguai, que passou por uma votação on-line definindo que esse bem têm um verdadeiro significado para o país de origem.
Outra conquista da nossa terra que pertence a nossa cultura local é do Chamamé, uma dança que nasceu na Argentina e se tornou popular no sul do Brasil, chegando até o Mato Grosso do Sul também foi selecionado como patrimônio imaterial da humanidade.
O tereré costuma ser utilizado em situações coletivas, que é um ato de confiança e promove tolerância, justiça social e diversidade cultural, independentemente de religião, classe social, idade ou sexo. A indicação inclui não apenas a cultura do consumo, mas também enfatiza a tradicional produção, comercialização, consumo e disseminação das pessoas de geração em geração.
Desde então surgiram muitas formas de se consumir o produto, mas nunca perdendo a essência de unir povos e trazer a felicidade de quem o saboreia.
