A falta de vagas em creches públicas em Campo Grande ou mesmo a construção de novas unidades, tem gerado o ‘comércio’ de cuidadoras, que acabam – sem nenhuma formação profissional e sem fiscalização – fornecendo serviços clandestinos e podem ou são riscos a população infanto-juvenil.
E o caso chegou a fatalidade ou crime, mesmo que indireto, de morte de uma criança bebê, nesta quinta-feira (20), em bairro-distrito da Capital. Um bebê de menos de dois anos morreu em creche clandestina no Indubrasil, região industrial a oeste da Capital.
A criança acabou se afogando em uma piscina infantil em momento de descuido ou não cuidar, realmente, da cuidadora. A vítima tinha apenas 1 ano e 11 meses, indo a óbito no final da manhã de hoje, após se afogar, enquanto estava sob os cuidados da creche ‘particular’ e não oficial.
A creche clandestina fica na Rua Ganso, no Núcleo Industrial de Campo Grande, onde segundo informações iniciais, o bebê ficava na creche com o irmão, de 7 anos, das 7h às 17h, enquanto os pais trabalham.
Crianças que viram
Os testemunhos, não oficias, sendo até falas das crianças, apontam que afogamento aconteceu ainda pela manhã, quando o bebê estava em um balanço, na frente da casa, e ficou sozinho brincando enquanto a cuidadora foi para a cozinha do imóvel para cozinhar.
E ainda outra criança foi que viu o bebê se afogando em uma piscina infantil, com não mais de 30 cm de profundidade e que fica nos fundos da residência, e correu para pedir ajuda da cuidadora.
Polícia
O bebê chegou a ser tirado da água e levado para um posto de saúde na região, local onde foi constado o óbito da criança. A morte ocorreu por volta das 11h30.
A Delegacia Especializada de Proteção à Criança e Adolescente (DEPCA), a Polícia Militar e a Perícia estiveram no local realizando as diligências necessárias.
