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sábado, 6 de julho, 2024
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Deputado com Bolsonaro confirma aliança do PL com PSDB na Capital

Nesta quarta-feira (3), o deputado estadual David de Oliveira (PL-MS), esteve em Brasília para uma reunião com o ex-presidente Jair Bolsonaro. O parlamentar estadual, que esteve a disposição para ser candidato a prefeito em Campo Grande pelo partido, ligado ao ‘bolsonarismo’ raiz em Mato Grosso do Sul, volta confirmando o assunto político ‘bombástico’ dos últimos dias: a aliança do PL com o PSDB.

Assim, Beto Pereira, pré-candidato tucano a prefeitura nas eleições de outubro de 2024, será apoiado pelo PL, tendo a possível indicação do nome a vice na chapa, que pode ser uma mulher oficial da PM-MS (Polícia Militar de MS), a coronel Neidy. Ela que estava como subcomandante geral da PM em MS, a primeira mulher no cargo, e, que antes, também foi a inédita oficial coronel na polícia estadual. A provável indicação dela, já produziu, devido ao calendário eleitoral, seu afastamento do sub comando da PM.

A ida de David a Capital Federal, dentre outros assuntos, foi para ver o principal, em confirmação de uma decisão tomada, mas pré-anunciada via direção nacional, na semana passada, que Bolsonaro e o presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, conversaram e decidiram sobre o apoio a candidatura do PSDB na Capital.

E como Valdemar da Costa Neto demonstrou uma preferência por candidaturas femininas para compor a aliança, e atendendo a essa preferência ao interesse de Bolsonaro em candidatos militares, o coronel David, sugeriu o nome da Coronel Neidy.

Oficializando

A reunião entre Coronel David e Bolsonaro acontece após várias especulações sobre de quem seria o apoio do ex-presidente. Inicialmente, haveria a candidatura própria do PL em Campo Grande, onde ocorreu várias disputas entre ao menos quatro nomes da sigla ou fora dela. O próprio deputado foi o ou um dos primeiros nomes a postular representar a extrema-direita em MS, pelo PL.

Também pela candidatura Liberal, veio o deputado federal Marcos Pollon, o deputado estadual João Henrique Catan e o presidente do PL-CG, tenente Portela, todos do PL. E ainda houve mais os integrantes do PRTB-MS, o ex-deputado estadual cassado, Rafael Tavares, e o ex-deputado Capitão Contar.

Em segundo momento, houve articulação e era apontado que o apoio do ex-presidente seria para e com a senadora Tereza Cristina (PP), que aposta na reeleição da atual prefeita Adriane Lopes, da mesma sigla.

E por fim, na semana passada, estourando na sexta-feira (28 de junho, dia até que beto Pereira lançou sua pré-candidatura, seu líder maior, Reinaldo Azambuja, presidente regional do PSDB, negociou e adiantou o apoio do PL para o seu partido e a Beto.

Esta aliança é vista como um movimento para as próximas eleições, buscando consolidar uma frente política no Estado, que seria somente de Direita-extrema direita.

A aliança entre o PL e o PSDB em Mato Grosso do Sul é um passo no cenário político estadual, com expectativas de impactar as próximas eleições e fortalecer a presença dos partidos na região.

Revolta

No último domingo (30), o presidente do PL em MS, Marcos Pollon, voltou a lançar sua pré-candidatura a prefeito da Capital dentro de um clube de tiro. O ato foi em forma de revolta e rebelião ante as tratativas que ele, como presidente estadual do PL, nem sabia e nem foi comunicado, sabendo pelos rumores e pré noticias pela imprensa.

Contudo, nessa história, de possível rebelião, prevaleceu o apoio ao PSDB.

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