32.8 C
Campo Grande
sexta-feira, 31 de janeiro, 2025
spot_img

Eleição para presidência da Câmara e do Senado pode bater recordes de votos em 2025

As eleições para a presidência da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, marcadas para 1º de fevereiro de 2025, podem estabelecer novos recordes de votação. Com apoio amplo dentro de suas respectivas Casas, Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União-AP) são os favoritos para vencer a disputa.

Câmara dos Deputados

Na Câmara, Hugo Motta conquistou apoio expressivo e se aproxima de 500 votos, um número inédito na história da Casa. O parlamentar conta com indicações de praticamente todos os partidos, exceto PSOL e Novo, que lançaram candidaturas próprias. Juntos, esses partidos somam 17 votos, o que ainda garante ampla vantagem ao republicano.

Mesmo com a possibilidade de traições, o deputado paraibano tende a superar a marca histórica de Arthur Lira (PP-AL), atual presidente da Câmara, que, em sua reeleição de 2023, obteve 464 votos. Assim como ocorreu com Lira, Motta enfrenta concorrentes do PSOL e do Novo, representados por Chico Alencar (RJ) e Marcel van Hattem (RS), respectivamente.

Senado Federal

No Senado, Davi Alcolumbre desponta como franco favorito e pode superar o recorde de 76 votos, registrado anteriormente por Mauro Benevides (MDB-CE) em 1971 e por José Sarney (MDB-AP) em 2003.

Até o momento, 77 senadores declararam apoio a Alcolumbre. Entretanto, dissidências podem ocorrer, especialmente em partidos que têm candidatos próprios. O Podemos, por exemplo, apoia oficialmente o atual presidente, mas possui dois senadores concorrendo de forma independente: Soraya Thronicke (MS) e Marcos do Val (ES). Situação semelhante ocorre no PL, onde Marcos Pontes (SP) também disputa o comando da Casa.

Além disso, Eduardo Girão (Novo-CE) também anunciou candidatura avulsa, o que pode influenciar o placar final da votação.

Reeleição com cenário mais tranquilo

Davi Alcolumbre chegou à presidência do Senado em 2019, em uma das eleições mais conturbadas da história da Casa. Na ocasião, a votação precisou ser refeita após a contagem apresentar um número incorreto de cédulas. Na segunda rodada, ele obteve 42 votos, derrotando adversários como Esperidião Amin (PP-SC), Angelo Coronel (PSD-BA), Reguffe (sem partido-DF) e Fernando Collor (Pros-AL). Renan Calheiros (MDB-AL) chegou a retirar sua candidatura, mas ainda recebeu votos na primeira votação.

Diferente de 2019, o cenário de 2025 é de maior previsibilidade, com Alcolumbre reunindo apoio majoritário e caminhando para uma reeleição tranquila. A votação deste sábado definirá se tanto ele quanto Hugo Motta estabelecerão novos recordes na história do Congresso Nacional.

Fale com a Redação