24.8 C
Campo Grande
quarta-feira, 25 de dezembro, 2024
spot_img

Em ação, agentes encontram 10 mil depósitos de criadouros de Aedes aegypti

Em apenas cinco dias, a primeira etapa da campanha “Operação Mosquito Zero – É Matar e Morrer” já registra mais de 14 mil imóveis inspecionados com impressionantes 10 mil depósitos potenciais de criadouros do mosquito Aedes aegypti eliminados pelo agentes de saúde e de combate de endemias.

Conforme dados epidemiológicos da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), de 01 janeiro a 02 de maio deste ano foram contabilizados 3.296 casos notificados de dengue e três óbitos provocados pela doença em Campo Grande. No mesmo período foram registrados 4 casos de zika e 14 de chikungunya. Os números altos chamara a atenção do Município, que decidiu fazer a campanha de prevenção contra o mosquito transmissor das doenças.

Conforme o relatório disponibilizado pela Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais da Secretaria Municipal de Saúde (CCEV/SESAU), ao todo, foram 14.978  imóveis inspecionados, 10.104 depósitos removidos e 452 focos do mosquito Aedes aegypti encontrados e eliminados. Os trabalhos foram concentrados nos bairros Guanandi, Jardim dos Estados, Tijuca, Panamá, Novos Estados, Nova Lima, Itamaracá e Rita Vieira.

“Historicamente a partir do mês de maio até agosto há uma redução na proliferação do Aedes aegypti em nosso Município e, consequentemente uma  no número de casos de dengue, em razão do baixo volume de chuvas registrado neste período.  Desta forma, essa ação se faz oportuna e estratégica porque estamos aproveitando este período de estiagem para eliminar os criadouros e sensibilizar a comunidade sobre a importância de cada um fazer a sua parte e isso trará um resultado muito positivo no futuro”, destaca o secretário municipal de Saúde, José Mauro Filho.

O coordenador da CCEV, Vagner Ricardo, explica que a estratégia é priorizar os bairros com maior índice de infestação para o Aedes aegypti ou incidência da dengue. “Os agentes atuam nestas áreas consideradas mais críticas com trabalho de manejo, vistoria de imóveis, terrenos baldios e recolhimento de materiais inservíveis potenciais criadouros do mosquito, além da sensibilização da comunidade, considerando que 80% dos focos do Aedes aegypti ainda são encontrados dentro das residências”, explica.

Ações complementares

Além do trabalho de manejo e controle efetivo da doença, Campo Grande é uma das cinco cidades do País escolhidas para receber o projeto Wolbachia.

No mês passado mais nove bairros foram contemplados na chamada Fase 4 de implementação do método Wolbachia em Campo Grande. O método é complementar no combate a dengue, Zika e chikungunya.

Desde o dia 15 de março, as liberações dos mosquitos estão acontecendo nos bairros Coronel Antonino, José Abrão, Mata do Jacinto, Mata do Segredo, Monte Castelo, Nasser, Novos Estados, Nova Lima e Seminário.

Ao mesmo tempo em que ocorrem as liberações da Fase 4, teve início o engajamento da Fase 5, que vai chegar em 21 bairros: Amambaí, Autonomista, Bandeirantes, Bela Vista, Cabreúva, Caiçara, Carvalho, Centro, Cruzeiro, Glória, Itanhangá, Jardim dos Estados, Margarida, Monte Líbano, Planalto, Santa Fé, São Bento, São Francisco, Sobrinho, Taveirópolis e União.

Fale com a Redação