28.8 C
Campo Grande
terça-feira, 25 de fevereiro, 2025
spot_img

Em menos de 24h, polícia prende chilenos suspeitos de furtar banco em Campo Grande

Três homens de nacionalidade chilena foram presos em São Paulo, acusados de invadir e furtar uma agência bancária em Campo Grande. A prisão foi realizada por agentes do Grupo Especial de Reação (GER) da Polícia Civil paulista, após a identificação dos suspeitos pela Delegacia Especializada em Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros (Garras), de Mato Grosso do Sul.

O crime foi descoberto na manhã de sábado, quando a gerente do posto bancário, ao chegar para abrir a unidade, percebeu sinais de arrombamento. Durante a inspeção, foi constatado que os criminosos levaram 10 notebooks, quatro celulares e conseguiram abrir o cofre da agência, de onde subtraíram dois revólveres calibre .38 pertencentes aos seguranças, além de mais de R$ 100 mil em dinheiro.

A fuga dos suspeitos para São Paulo foi frustrada quando, com apoio da Polícia Civil paulista, o rastreamento do carro alugado utilizado pelos chilenos levou à sua localização no centro da capital paulista, na região da Santa Ifigênia. No momento da prisão, os policiais apreenderam celulares com fotos do material furtado e registros de um dos suspeitos exibindo as armas roubadas.

A investigação revelou que os chilenos já atuavam em outros estados, incluindo Minas Gerais, Espírito Santo e Santa Catarina. A Polícia Civil segue apurando sua participação em outros crimes semelhantes, com foco em sua associação criminosa voltada para o furto a bancos.

De acordo com o delegado Pedro Henrique, do Garras, o trio chegou a Campo Grande e invadiu duas agências bancárias, subtraindo armas, dinheiro, notebooks e celulares, avaliados em mais de R$ 100 mil. O grupo também tentou invadir uma terceira agência da mesma instituição financeira, mas não obteve êxito. “Ainda não foi identificado o motivo que os levou a focar naquela agência específica, mas já sabemos que se trata de uma associação criminosa voltada para furtos a bancos”, afirmou o delegado.

A prisão foi considerada uma resposta importante no combate a esse tipo de crime, destacando o trabalho do Garras. “Nossa missão é investigar essa modalidade de crime, e essa prisão é um reflexo do nosso trabalho contínuo no estado”, ressaltou Pedro Henrique.

Os chilenos devem ser encaminhados para a sede do Garras, em Campo Grande, para prosseguimento das investigações e formalização das acusações.

Fale com a Redação