No país, mais de 13,4 milhões de CINs já foram expedidas. Documento reduz fraudes, amplia e unifica padrões
Mais segura, unificada e com o CPF como referência, a Nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) já está sendo emitida nas 27 Unidades da Federação. O documento estrutura cadastros administrativos, amplia verificações de segurança e reduz problemas de fraude. Em todo o país, mais de 13,4 milhões foram emitidos até o fim de setembro, segundo informações do sistema de monitoramento do Governo Federal.
Até o momento, o estado de Mato Grosso do Sul emitiu 200 mil CINs, ou 6,90% da população sul-mato-grossense. São 107,8 mil registros de pessoas do sexo feminino (53,8%) e 92,3 mil do sexo masculino (46,1%). A média de emissão é de 242 por dia. Apenas no mês de setembro, foram 27,7 mil documentos registrados no estado.
No recorte por idade, quem mais tem se beneficiado do serviço é a parcela da população de 15 a 19 anos, que corresponde a 9,07% do total de novas CINs em Mato Grosso do Sul. A segunda faixa etária com maior número de registros é a entre 10 e 14 anos, com 16,8 mil emissões no estado (8,4% do total).
“A gente está buscando melhorar a identificação dos brasileiros. Isso é mais do que uma pauta só de segurança. O novo documento vai permitir que a gente melhore a qualidade do serviço público prestado, na medida em que temos um cidadão, agora, perfeitamente identificado. Então, a gente pode fazer uma política pública focada no cidadão, na sua jornada de vida e na sua necessidade”, ressaltou o secretário de Governo Digital do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), Rogério Mascarenhas.
PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
A nova Carteira de Identidade Nacional pode contemplar símbolos internacionais que identificam pessoas com deficiência visual e/ou auditiva, Transtorno do Espectro Autista (TEA) e pessoas com deficiência intelectual. Dos 13,4 milhões de documentos emitidos até o fim de setembro em todo o país, 210 mil foram registrados por pessoas com deficiência.
Em Mato Grosso do Sul, 3,5 mil pessoas com deficiência já emitiram o documento. Desse universo, 1,5 mil são de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (41,6%), 714 com deficiência física (19%),710 pessoas com deficiência intelectual (18,9), 411 com deficiência auditiva (10,9%) e 355 com deficiência visual (9,4%).
NACIONAL
Em todo o Brasil, mais de 13,4 milhões de brasileiros já contam com a nova Carteira de Identidade Nacional (CIN). São 7,1 milhões de documentos emitidos por pessoas do sexo feminino (53%) e 6,3 milhões do sexo masculino (47%). A faixa etária com maior incidência de emissões é a entre 15 e 19 anos, que responde por 1,5 milhão de documentos, ou 11,5% do total.
REGIÕES
As regiões Nordeste, Sul e Sudeste acumulam números muito similares de emissões. No Sudeste, são 3,62 milhões de documentos. No Sul, 3,59 milhões e, no Nordeste, 3,49 milhões. Já no Centro-Oeste, 1,84 milhão de identificações foram registradas e no Norte, 873 mil.
ESTADOS
O estado com maior número de emissões é Minas Gerais, com 1,59 milhão. Na sequência aparece o Rio Grande do Sul, com 1,47 milhão. O estado gaúcho passou por um processo de mutirão em função das perdas de documentos de milhares de pessoas em função das chuvas e inundações de maio.
PERCENTUAL
No recorte que leva em conta o percentual de emissões de acordo com a população do estado, o destaque é o Piauí. Lá, 810,3 mil documentos já foram emitidos, o que corresponde a 24% dos 3,3 milhões de habitantes do estado.
HISTÓRICO
O serviço teve início em junho de 2022, de forma incipiente. No início de 2023, 50 mil documentos haviam sido registrados. Em agosto deste ano, foi superado o patamar de 10 milhões. A média mensal está em 479,6 mil e a diária, em 16,2 mil.