10/10/2014 17h00
Em nota, vereador diz que não foi preso na Operação Atenas
Dourados News
O vereador Vanderlei Chagas (PSD), que teve o nome envolvido durante a Operação Atenas, da Polícia Federal, disse através de nota distribuída pela assessoria de imprensa, que não foi preso na quarta-feira (8), data em que foi deflagrada a operação na Câmara de Vereadores de Naviraí e que levou alguns legisladores para a cadeia.
Segundo ele, não houve mandado em seu desfavor e que foi até a delegacia de maneira espontânea no dia seguinte.
A informação da polícia era de que Chagas teria sido preso em Campo Grande junto de outro vereador, Carlos Alberto Sanchez (PSDB).
“Em nenhum momento o vereador esteve preso ou detido em Campo Grande e nenhum mandato de prisão foi expedido pela Justiça em seu desfavor. O parlamentar se apresentou nesta quinta-feira (09) na sede da Polícia de Naviraí para dar esclarecimento sobre alguns fatos ocorridos”, conta o material. Após ouvido, Chagas foi liberado.
OPERAÇÃO ATENAS
Policiais federais desencadearam a operação na madrugada e manhã de quarta-feira no município da região Sul do Estado, após investigações sobre um esquema de corrupção na Câmara de Vereadores da cidade.
O presidente da casa, Cícero dos Santos (PT), o Cicinho do PT, Adriano José Silvério (PMDB), que ocupa o cargo de segundo secretário, Solange Olimpia Pereira de Castro Melo (PSDB), Carlos Alberto Sanchez (PSDB) e Marcus Douglas Miranda (PMN) acabaram detidos na ação. O nome de Vanderlei Chagas (PSD) foi citado pela polícia.
Os outros quatro envolvidos são Thiago Caliza, Mainara dos Santos, esposa de Cicinho e dois homens identificados apenas como ‘Vagner’ e ‘Fabinho’, que seriam assessores dos legisladores.
Segundo a Polícia Federal, na ação foram apreendidos 27 veículos, quatro armas de fogo, uma motocicleta, um barco e R$ 70 mil, além de um cofre.
As investigações começaram em 2013 e as acusações são por corrupção, desvio de recursos públicos, esquemas envolvendo diárias dos legisladores, contratos superfaturados, formação de quadrilha e extorsão do Executivo municipal.
Além das prisões, a Justiça determinou que fossem cumpridos 35 mandados de busca e ouvidas 28 pessoas, entre elas, empresários, políticos e servidores.
