A frota de veículos de transporte de madeira que atuam para abastecer a nova fábrica da Suzano, em Ribas do Rio Pardo, está sendo monitorada em tempo real por uma das centrais de operações florestais mais modernas do mundo.
O sistema funciona 24 horas por dia, mantendo a comunicação direta entre motoristas e a torre de controle, com a localização exata de cada veículo e o status atual, ou seja, se o veículo está trafegando, parado, abastecendo ou fora da rota programada. A tecnologia ainda permite o acompanhamento até em áreas sem cobertura ou sinal de internet.
“Investimos pesado em novas tecnologias, em conectividade, em treinamentos visando garantir que os nossos motoristas façam uma viagem segura e, consequentemente, contribuir com a segurança de toda a comunidade que utiliza as rodovias em que operamos”, destacou Rodrigo Zagonel, gerente executivo de Operações Florestais da Suzano em Ribas do Rio Pardo.
A central de controle tem acesso a uma gama de dados de segurança, como a velocidade do veículo, formação de comboio, atenção empregada na estrada durante as viagens, a necessidade de pausas para descanso, entre outros, com a coibição de quaisquer irregularidades e tomada de medidas necessárias imediatas, em caso de algum desvio.
“Por meio de grandes monitores conectados ao que há de mais moderno em rastreamento e telemetria, além de câmeras de monitoramento instaladas em 100% de nossa frota, o time que opera na central de monitoramento consegue ter uma visão de toda a frota em tempo real, quem está abastecendo, quem está circulando, onde está cada um dos veículos e, principalmente, se estão em acordo com as normas de segurança”, completou.
Ainda conforme o gerente, isso permite, além de ter maior previsibilidade e segurança em nas operações, tomar medidas rápidas e assertivas caso haja algum desvio ou irregularidade.
Outra ferramenta importante para a segurança das operações é a do Rotograma Falado, sistema que permite aos operadores da central emitirem alerta aos motoristas, em tempo real e durante toda a viagem, sobre o trajeto a ser obedecido, a velocidade segura para cada ponto de risco (curvas, entroncamentos, trevos etc.), se está em área próxima ao perímetro urbano, entre outras situações.
“O objetivo é aumentar a segurança no trânsito, prevenir que o motorista seja surpreendido com alguma alteração na pista e assegurar o cumprimento da legislação de trânsito, em especial a velocidade em cada trecho da rodovia”, disse Rodrigo Zagonel.
A frota que atende a Suzano, tando os veículos próprios quanto dos parceiros, é equipada com câmeras internas na cabine que contam com sistema capaz de detectar qualquer alteração na conduta do condutor, tais como: sinais de sonolência (piscadas prolongadas ou bocejos frequentes), uso de celular, entre outras distrações.
“Com uma das câmeras focada no rosto dos/as motoristas e outras duas na parte externa do veículo (na frente e na parte traseira), o sistema proporciona uma visão geral de dentro e fora do veículo, emitindo sinais sonoros ao motorista e à central de operações imediatamente, caso seja detectada alguma alteração na conduta”, explicou.
A Suzano realiza treinamentos frequentes com os motoristas, que participam de programas de valorização de colaboradores exemplares com bonificações, além de realizar Diálogos de Segurança presenciais e também virtuais, transmitidos por tablets e que podem ser assistidos antes do início da jornada ou em algum momento de descanso.
Carretas com seis semirreboques
Outra iniciativa da gigante florestal foi a aquisição de novos hexatrens, que são carretas compostas por seis semirreboques, e também na abertura de estradas próprias para a utilização dos veículos. “Ao iniciarmos a operação florestal em Ribas do Rio Pardo, tivemos a vantagem de desenvolver a operação logística mais avançada entre todas as unidades da Suzano”, ressaltou o gerente de operações.
Atualmente, a companhia possui 16 hexatrens operando para atender a nova fábrica em Ribas do Rio Pardo, o que colabora com a retirada de pelo menos 50 caminhões das rodovias estaduais, uma vez que esses veículos circulam somente dentro de áreas da própria empresa.
Outra inovação foi em conseguir levar o sistema de rastreabilidade para o setor florestal. Hoje, operadores(as) de maquinários harvesters (colheitadeira de eucalipto) e fowarders (máquina para baldio de toras) podem se comunicar por rádio com a central de controle ou também por mensagem de texto.
Toda a estrutura foi concebida desde o início com tecnologia mais integrada, não somente para monitorar a frota de caminhões, mas também com apoio à operação florestal, obtendo leitura também das máquinas de plantio e de colheita.
“A torre tem maior abrangência e foi concebida com conexão mais ampla e isso se traduz em uma comunicação mais clara também com a colheita florestal, auxiliando nas oportunidades operacionais para tomada de decisão em tempo real, garantindo melhor rendimento operacional e gestão da produção. Esse tipo de integração faz total diferença na capacidade de leitura e na segurança da operação”, finalizou Rodrigo Zagonel.