O horário especial para a abertura do comércio da região central de Campo Grande neste mês de dezembro, quando as vendas costumam ser maiores por conta das festas do Natal e do Ano Novo, ainda não está garantido. Isso porque o sindicato que representa os trabalhadores não entraram em acordo com a classe patronal.
Uma nova rodada de negociação foi realizada e mais uma vez não houve o consenso. A principal motivação está na questão de compensação salarial dos comerciários. Os comerciantes não querem ajustar os salários conforme a inflação e conceder um aumento real, segundo o Sindicato dos Empregados no Comércio de Campo Grande (SECCG).
“É fundamental reconhecer e valorizar o papel dos comerciários, cujo desempenho é diretamente proporcional aos lucros das empresas. Estes profissionais, competentes e dedicados, merecem ser compensados de forma justa e equitativa,” afirma o presidente da entidade representativa, Carlos Santos.
Sem a definição da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT/2025), o comércio local fica impedido de operar em horários estendidos, como é tradição nesta época do ano. A alternativa, segundo informou o presidente do SECCG, seria cada estabelecimento negociar individualmente com o sindicato laboral.