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quinta-feira, 13 de março, 2025
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Endividamento em Campo Grande apresenta leve aumento em fevereiro, aponta CNC

A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), revelou que, no mês de fevereiro, o índice de famílias endividadas em Campo Grande apresentou um leve aumento, subindo de 64% em janeiro para 64,9%. Esse pequeno crescimento indica uma continuidade no endividamento da população da capital sul-mato-grossense.

A economista do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio-MS (IPF/MS), Regiane Dedé de Oliveira, explica que o endividamento em si não é necessariamente negativo, desde que esteja planejado dentro do orçamento familiar e não leve à inadimplência. “A compra a prazo é uma modalidade importante e aquece a economia. Um indicador que pode refletir esses gastos foi a redução do índice de famílias com contas em atraso, que passou de 28,2% em janeiro para 27,5% em fevereiro, o que pode indicar que as pessoas estão organizando melhor suas finanças”, analisa a economista.

Por outro lado, o percentual de famílias endividadas que não terão condições de pagar suas dívidas apresentou um pequeno aumento, passando de 11,4% em janeiro para 11,7% em fevereiro. O endividamento, segundo a pesquisa, inclui contas parceladas como cheque especial, cartões de crédito, crédito pessoal, prestações de carro e casa, além do crédito consignado, enquanto a inadimplência se refere ao não pagamento dessas dívidas.

O cartão de crédito continua sendo o principal meio de endividamento, apontado por 75,4% dos entrevistados. Em seguida, aparecem os carnês (20,1%) e o crédito pessoal (11,5%). Os financiamentos de casa e carro representam, respectivamente, 8,4% e 8,3% das formas de endividamento na cidade.

A pesquisa completa pode ser acessada neste link.

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