Um tanque de geomembrana para a criação de pescado foi instalado na Escola Municipal Agrícola Barão do Rio Branco, localizada no Distrito de Rochedinho, em Campo Grande. A ação tem foco no desenvolvimento econômico local e foi organizada pela Prefeitura de Campo Grande, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Gestão Urbana e Desenvolvimento Econômico, Turístico e Sustentável (SEMADES) e da Secretaria Especial de Articulação Regional (SEAR) junto ao Instituto Federal de Mato Grosso do Sul.
A prefeita Adriane Lopes lembra que a iniciativa busca desenvolver a economia local, fortalecendo o pequeno, ao reorganizar cadeias de produção. “Ao investir na agricultura familiar, nós não só impulsionamos a economia de Campo Grande, como também preservamos a identidade cultural e promovemos a inclusão social, construindo um futuro mais próspero e equilibrado. Entendemos a importância da capacitação técnica e da melhoria da infraestrutura rural”, diz.
Para o secretário municipal de Meio Ambiente, Gestão Urbana e Desenvolvimento Econômico, Turístico e Sustentável, Ademar Silva Junior, a tecnologia instalada faz essa ponte, por ser de fácil acesso e ter baixo impacto ambiental. “Queremos fomentar a piscicultura e oferecer aos pequenos e médios produtores uma alternativa viável para diversificar as atividades rurais e aumentar a renda. Além disso, ao alinharmos educação de qualidade às demandas do setor agropecuário, a ação promove a inclusão produtiva, contribuindo para a sustentabilidade e o desenvolvimento econômico local”, explica.
Iniciativas educacionais e tecnológicas tendem a impulsionar o desenvolvimento econômico ao introduzir práticas sustentáveis na comunidade. Assim, o projeto ‘IFMS na Comunidade’, enriquece a formação técnica dos estudantes, fortalece a economia e a segurança alimentar, integrando a instituição com a sociedade e gerando impactos positivos. A expectativa é que o tanque produza em média meia tonelada de peixes a cada seis meses.
O secretário Especial de Articulação Regional, Darci Caldo, explica como funciona a parceria. “O IFMS tem os técnicos que desenvolvem a tecnologia para os tanques de peixes em curto espaço de tempo. O projeto começou lá em Coxim, são eles que preparam, que montam toda a estrutura física e dão essa orientação pedagógica para que os alunos possam aprender e desenvolver esse produto”, pontua.
O diretor da Escola Municipal Agrícola Barão do Rio Branco, Francisley Galdino, ressalta a importância da iniciativa e avalia o potencial do projeto para fortalecer a pesquisa e a inovação no campo. “Esta ação potencializa a formação técnica e profissional dos estudantes, alinhando educação de qualidade às demandas do setor agropecuário. É uma colaboração que permite troca de conhecimentos, recursos e experiências, promovendo uma vivência mais integrada e prática”, afirma.
A Escola Municipal Agrícola Barão do Rio Branco, inclusive, é o quinto local a receber os tanques de piscicultura. O projeto já foi instalado em quatro assentamentos rurais: Bandeirantes (Miranda), Teijin (Nova Andradina), Itamaraty (Ponta Porã) e Triunfo (Coxim).
Para a reitora do IFMS, Elaine Cassiano, a entrega na Escola Municipal Agrícola Barão do Rio Branco reforça o compromisso da instituição com a disseminação do conhecimento e da tecnologia para a comunidade, levando soluções inovadoras a quem mais precisa e amplia o acesso a práticas sustentáveis e eficientes.
“Esse projeto é um exemplo concreto de como o IFMS transforma conhecimento em impacto real. A instalação do tanque viabiliza o ensino da piscicultura sustentável e leva aos estudantes e à comunidade uma tecnologia acessível e alinhada às necessidades locais. Nossa missão vai além da sala de aula: queremos contribuir efetivamente para o desenvolvimento social e econômico das regiões onde atuamos”, finaliza.
