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quinta-feira, 26 de setembro, 2024
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Estacionamentos de Campo Grande deverão colocar símbolo do TEA em vagas reservadas

Mais uma conquista para os portadores do TEA (Transtorno do Espectro Autista) em Campo Grande foi confirmada nesta quarta-feira (25). Trata-se da destinação de vagas exclusivas nos estacionamentos de veículos de estabelecimentos particulares e públicos.

A garantia está assegurada por meio da sanção da Lei Municipal 7.313, de 24 de setembro de 2024, publicada no Diário Oficial do Município (Diogrande) desta quarta-feira (25).

A medida determina que os estacionamentos deverão inserir nas vagas reservadas o símbolo de conscientização do TEA, que é um jogo de quebra-cabeça colorido.

O objetivo da nova lei é garantir o acesso dessas pessoas a vagas especiais e exclusivas. A nova legislatura está em vigor a partir de sua publicação.

TEA

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por desafios em três áreas principais: comunicação social, interação social e comportamentos restritivos e repetitivos.

O termo “espectro” é usado porque os sintomas podem variar significativamente em termos de tipo e gravidade, o que significa que duas pessoas com TEA podem ter experiências muito diferentes.

Principais Características:

  1. Dificuldades na comunicação social: Pode incluir atraso no desenvolvimento da fala, dificuldade em manter conversas ou em entender nuances sociais como sarcasmo, linguagem corporal ou expressões faciais.
  2. Dificuldades na interação social: Pessoas com TEA podem ter dificuldades em estabelecer e manter relacionamentos, compreender e responder adequadamente às emoções dos outros e podem preferir atividades solitárias.
  3. Comportamentos repetitivos e interesses restritos: Inclui a repetição de movimentos (como balançar o corpo), adesão a rotinas rígidas, e interesses fixos e intensos por tópicos específicos.

Causas:

A causa exata do TEA ainda é desconhecida, mas acredita-se que uma combinação de fatores genéticos e ambientais contribua para o desenvolvimento do transtorno. Estudos apontam que alterações no cérebro desde o nascimento influenciam o aparecimento do TEA.

Diagnóstico e Tratamento:

O diagnóstico é feito com base em observações clínicas e testes de desenvolvimento, geralmente durante os primeiros anos de vida. Embora o TEA não tenha cura, intervenções precoces, como terapias comportamentais, ocupacionais e de fala, podem ajudar significativamente no desenvolvimento de habilidades sociais e de comunicação.

A compreensão e a inclusão das pessoas com TEA na sociedade são fundamentais para melhorar a qualidade de vida daqueles que convivem com o transtorno.

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