Competição começa em agosto e aponta os times que vão ocupar os lugares de Náutico e Novo na primeira divisão
A Série A do Campeonato Sul-Mato-Grossense termina no dia 21 de abril, mas a Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS), em parceria com os clubes, já trabalha na formatação da disputa da Série B, que vai apontar dois clubes para ocupar as vagas dos rebaixados Náutico e Novo na primeira divisão em 2025. A competição promete disputa acirrada entre times que já levantaram a taça do Campeonato Estadual.
Vice-presidente da Federação e coordenador de competições da entidade, Marco Tavares espera reunir os dirigentes dos times interessados na competição na última semana de abril, assim que a Série A estiver concluída. “Já estamos conversando com os dirigentes e nesta reunião vamos passar todos os detalhes em relação à documentação necessária para a disputa, como os laudos exigidos para ter o estádio liberado, já que ano passado tivemos uma série de alterações nesse campo”, explica.
A programação da Federação prevê o início da Série B para o dia 10 de agosto e a conclusão em 12 de outubro. “Considerando essas datas, devemos ter a reunião do Conselho Arbitral no início de junho para definirmos formato da disputa, regulamento e a tabela da competição. Com certeza teremos um grande campeonato com os retornos de clubes como o Naviraiense, Sete e Maracaju, por exemplo”, completa Tavares.
Quem vem?
Na lista de campeões que agora tentam retornar à Série A, estão EC Comercial, EC Águia Negra, CE Naviraiense e CD Sete de Setembro, de Dourados. A Segundona MS deve ter ainda o União ABC, São Gabriel EC, além dos retornos ao futebol profissional de Maracaju AC, Campo Grande FC e URSO, de Mundo Novo.
O Colorado, que deve ser um dos três representantes de Campo Grande na disputa, soma nove títulos sul-mato-grossenses, o último em 2015, além de uma conquista do Campeonato Mato-Grossense, em 1975. Na sequência vem o Águia Negra, com quatro conquistas, entre elas o bicampeonato de 2019 e 20. O CEN levantou a taça em 2009 e o Sete de Dourados, em 2016.
“São clubes que poderiam estar tranquilamente disputando a Série A e com certeza vão se organizar para conseguirem uma das duas vagas na primeira divisão. Esse é o problema: são apenas duas vagas para sete ou oito clubes. Será um grande campeonato”, completa Marco Tavares.