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segunda-feira, 16 de setembro, 2024
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Estudo aponta que Brasil é o 51º país mais democrático, atrás de Chile, Uruguai e Costa Rica

Pontuação média global do índice caiu para 5.23, em 2023, o que está de acordo com ‘tendência geral de regressão e estagnação’

O Brasil ocupa a 51ª posição dos países mais democráticos do mundo, com 6.68 pontos, segundo um estudo publicado recentemente. O país teve pontuação inferior a nações da América Latina como Uruguai, Chile, Costa Rica e Panamá.

Já a pontuação média global do índice caiu de 5.29, em 2022, para 5.23, em 2023 — o que está de acordo com uma “tendência geral de regressão e estagnação nos últimos anos”. As conclusões são do levantamento ‘Democracy Index 2023′, da Economist Inteligence Unit.

O primeiro lugar da lista é ocupado pela Noruega (9.81), seguida de Nova Zelândia (9.61), Islândia (9.45), Suécia (9.39) e Finlândia (9.30). Na outra ponta, das nações menos democráticas, estão: Afeganistão (0.26), Myanmar (0.85), Coreia do Norte (1.08), República Centro-Africana (1.18) e Síria (1.43).

Para medir o “índice de democracia” de cada país, o levantamento avalia as nações em cinco categorias:

• processo eleitoral e pluralismo;

• funcionamento do governo;

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• participação política;

• cultura política; e

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• liberdades civis.

A publicação aponta que quase metade da população mundial vive em uma espécie de democracia (45,4%), mas apenas 7,8% residem em uma democracia plena, e mais de um terço vive sob regime autoritário (39,4%). “A boa notícia é que o número de democracias aumentou em 2023, com Paraguai e Papua-Nova Guiné”, diz a publicação.

De acordo com o estudo, Paraguai e Papua-Nova Guiné são, agora, democracias imperfeitas. Paralelamente, a Grécia tornou-se uma democracia plena, e o Chile foi reclassificado como democracia falha. O Paquistão foi rebaixado para regime autoritário, e Angola foi elevada para regime híbrido.

As conclusões revelam que as pessoas não acreditam que a democracia esteja funcionando na maior parte dos casos. O documento aponta também que as instituições e práticas fundamentais da democracia, a exemplo de tribunais e liberdades civis, estão falhando em cumprir suas promessas.

Em 11 dos 19 países pesquisados, menos da metade da população diz que as eleições mais recentes foram “livres e justas”. Na maioria dos Estados, os conjuntos populacionais de minorias são os mais duvidosos quanto à credibilidade eleitoral.

A publicação destaca que os cidadãos estão geralmente mais insatisfeitos do que satisfeitos com os seus governos. Em 17 de 19 países, menos da metade está de acordo com as gestões nacionais. Além disso, em 18 nações, menos da metade acreditam que os tribunais “sempre” ou “frequentemente” proporcionam acesso à justiça.

O levantamento britânico selecionou 19 países e contratou duas empresas de pesquisa para coletar os dados. Os Estados foram selecionados por incluírem uma vasta gama de contexto geográfico, econômico e político.

Fonte: R7

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