22/07/2015 12h30
Exportações brasileiras crescem 23,4% na terceira semana de julho
Da Redação
Na terceira semana de julho, a balança comercial brasileira teve superávit de US$ 1,195 bilhão, resultado de exportações de US$ 4,667 bilhões e importações de US$ 3,472 bilhões. A média das exportações da terceira semana (US$ 933,4 milhões) ficou 23,4% acima do desempenho médio diário verificado até a segunda semana de julho (US$ 756,3 milhões).
No acumulado do mês, exportações chegaram a US$ 10,717 bilhões e as importações, US$ 9,060 bilhões, um saldo positivo de US$ 1,657 bilhão. Em 2015, as vendas externas brasileiras totalizam US$ 105,046 bilhões e as importações, US$ 101,168 bilhões, com saldo positivo de US$ 3,878 bilhões.
Produtos
Nessa comparação, observou-se aumento nas vendas de produtos das três categorias: semimanufaturados (81% em função de açúcar em bruto, celulose, semimanufaturados de ferro e aço e ferro-ligas); manufaturados (21,2%, causado pelas vendas, principalmente, de automóveis, laminados planos, óxidos e hidróxidos de alumínio, tubos flexíveis de ferro e aço, suco de laranja e polímeros plásticos); e básicos (13,8%, por conta de soja em grão, farelo de soja, carne bovina e milho em grãos).
Nas importações, houve retração de 0,6%, pela média diária, em relação às duas primeiras semanas do mês (US$ 698,5 milhões para US$ 694,4 milhões). A queda é explicada, principalmente, pela redução nos gastos com químicos orgânicos e inorgânicos e adubos e fertilizantes.
Mês
As exportações no mês de julho, até a terceira semana, apresentam queda de 17,6%, pelas médias diárias, (US$ 824,4 milhões em 2015 e US$ 1,001 bilhão em 2014). Nesse contexto, observaram-se retração nas vendas externas de produtos básicos; semimanufaturados e manufaturados. Em relação à média diária de junho de 2015, a queda foi de 11,8%, em virtude dos embarques das três categorias de produtos: semimanufaturados (-5,1%), manufaturados (-16,8%) e básicos (-9%).
Nas importações, a comparação das médias diárias até a terceira semana de julho (US$ 696,9 milhões), com a média de julho de 2014 (US$ 933,1 milhões), aponta queda de 25,3%. Nesse comparativo, diminuíram os gastos, principalmente, com combustíveis e lubrificantes (-65,5%), aparelhos eletroeletrônicos (-28,0%), plásticos e obras (-25,7%), veículos automóveis e partes (-25,5%) e equipamentos mecânicos (-21,6%).
Na comparação com junho de 2015, também pelas médias diárias, houve queda de 3,1%, causada por combustíveis e lubrificantes (-33,9%), farmacêuticos (-11,1%), veículos automóveis e partes (-11,0%), plásticos e obras (-10,5%), equipamentos mecânicos (-8,8%) e instrumentos de ótica e precisão (-7,2%).