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sexta-feira, 25 de abril, 2025
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Federação entre PP e União Brasil vai ter dois nomes disputando o Senado em MS

Com a aproximação das eleições de 2026, consideradas uma das mais importantes dos últimos anos, especialmente pelo embate no cenário nacional, os partidos políticos estão transformando suas alianças em federações, fortalecendo as relações e criando superblocos políticos.

A novidade da vez é a federação entre o PP e o União Brasil, anunciada nesta semana pelas redes sociais pelos presidentes nacionais Ciro Nogueira, do PP, e Antonio Rueda, do União. Numa federação, os dois partidos acordam em atuar de forma conjunta, como se fosse uma só legenda, por quatro anos.

Com isso, os partidos terão que estar no mesmo palanque eleitoral no próximo ano, ou seja, não poderão se confrontar e nem mesmo disputar cargos entre si. O impacto em Mato Grosso do Sul é imediato e envolve lideranças como a senadora Tereza Cristina (PP), que deve ficar com a presidência local, e a ex-vice-governadora Rose Modesto (União).

No estado, é praticamente certo que tanto o PP quanto o União Brasil apoiam a candidatura a reeleição do governador Eduardo Riedel (PSDB, até segunda ordem), ficando em aberto a disputa para o Senado Federal, que em 2026 terá em jogo duas vagas. O deputado estadual Gerson Claro (PP), presidente da ALEMS, é cotado para a disputa.

Com a criação da federação, outra vaga para o senado fica em aberto e deverá ser destinada a uma indicação do União, cogita-se a própria Rose Modesto. Para reeleição, irão concorrer o atual deputado federal Luiz Ovando (PP) e os estaduais Londres Machado (PP) e Roberto Hashioka (União).

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