Já está solto o vice-cônsul do Governo da Síria no Brasil. Ele tinha sido preso em flagrante na sexta-feira (29) por uma equipe da Polícia Rodoviária Federal (PRF) transportando uma grande carga de produtos eletrônicos e vinhos contrabandeados do Paraguai.
Segundo a atualização do caso, ele foi liberado após pagar fiança estipulada pelo juiz da Polícia Federal, levando em consideração a natureza do flagrante e o valor significativo da mercadoria apreendida, de R$ 3,5 milhões.
Acompanhado de seu advogado, o vice-cônsul, que é sobrinho do atual cônsul da Síria no Brasil, assinou uma declaração dispensando o exame de corpo de delito e liberado em seguida. A mercadoria e o veículo, que pertence ao consulado, foram apreendidos.
A autoridade policial solicitou o acesso aos dados do celular dele, no entanto, a análise do pedido não foi considerada urgente e, por isso, será avaliada posteriormente pelo juiz responsável. O processo segue em apuração.
A prisão
O flagrante aconteceu durante um bloqueio da PRF na rodovia federal BR-463, na região de Ponta Porã. Ele seguia do Paraguai para Dourados em um veículo oficial.
Na conversa, os rodoviários federais desconfiaram do nervosismo e, no interior do automóvel, acharam 576 celulares e 28 relógios da Apple, além de 12 garrafas de vinho.
Questionado sobre a procedência, o vice-cônsul confessou que comprou tudo em Pedro Juan Caballero (PY) e não tinha nenhum documento legal para a importação.
Ainda na sua versão, ele detalhou ser dono de uma loja de eletrônicos em São Paulo e que levaria a carga para ser revendida.
