Um fotógrafo está sendo investigado por abusar sexualmente de uma mulher, de 36 anos, durante uma sessão de fotos, em Campo Grande. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados e o caso tramita em sigilo.
O boletim de ocorrência aponta que o crime foi praticado no último dia 25 de outubro, durante um ensaio no estúdio dele. As fotos eram para o álbum de formatura dela, porém, o profissional teria se aproveitado e abusado.
A mulher detalhou que chegou no estúdio com um vestido e queria colocar o seu jaleco, mas o fotógrafo não deixou, alegando que a roupa que usava já era bonita. Em seguida, pediu para tirar a calcinha, pois estaria marcando o vestido e aparecendo nas fotos.
Na sequência, após várias fotos, o autor deixou ela trocar de roupa. Depois, pediu para ficar nua, alegando que tinha o corpo muito bonito e daria uma ótima modelo sensual, mas ela negou. Entretanto, o fotógrafo insistiu até que a vítima atendeu o pedido.
Após tirar a roupa, o homem passou a tocar em todo o corpo dela, até mesmo no órgão sexual. A mulher chegou a empurrá-lo e a pedir para ir embora, mas não conseguiu escapar do abuso. Quando terminou, ele cobrou R$ 150,00 a mais pelas fotos nuas.
Ainda segundo o depoimento da vítima, no momento do ocorrido só estavam os dois no estúdio, mas toda a ação teria sido filmada pelo próprio autor. Além disso, segundo a versão dela, há outras provas como troca de mensagens entre os dois.
O autor já foi ouvido sobre os fatos, onde explicou que foi contratado pela vítima para realizar uma sessão de fotos sensuais. Mas a mulher diz o contrário e acusa o autor de ter tirado proveito da situação para abusar sexualmente dela.
Em um das conversas usadas como prova, o autor citou confessou o crime e pediu perdão. “Me perdoe, eu errei, cai em tentação. Se não puder fazer por mim, faz pela minha mãe, por favor”, escreveu para a jovem.
A investigação não detalhou o andamento do inquérito, porém, informou que o fotógrafo já tem um histórico no seu desfavor por ameaça e injúria no âmbito da violência doméstica cometido contra uma ex-namorada, em 2019.