A fumaça atrapalhou quem esperou ver o eclipse anular do Sol em Campo Grande durante a tarde desta quarta-feira (02). A fumaça é oriunda das queimadas que atingem a Bolívia e também a região da floresta Amazônica e do próprio Pantanal, que por conta da aproximação de uma frente fria foram canalizadas pelo vento, atingindo parte de Mato Grosso do Sul.
A situação não é inédita, aliás, há pelo menos um mês a fumaça vem sendo registrada em Campo Grande, prejudicando a qualidade do ar. A estação do Qualiar, da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), indica que o cenário está ao nível moderado. O monitoramento considera a entrada de material particulado pela atmosfera.
O eclipse pôde ser visto durante o final da tarde para moradores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. Tanto no eclipse total quanto no anular a lua se alinha entre a Terra e o Sol, bloqueando toda ou a maior parte da luz em uma parte da superfície da Terra. A sombra mais escura, onde toda a luz solar é bloqueada, é chamada umbra.
Em torno da umbra se define a sombra mais clara, a penumbra, onde a luz solar é parcialmente bloqueada e o eclipse é visto como parcial. Esse tipo de eclipse ocorre quando a lua está em seu apogeu, o ponto mais distante de sua órbita da Terra, ou próxima deste ponto, fazendo com que pareça menor do que o sol no céu.
Alerta de tempestade
Grande parte de Mato Grosso do sul está em alerta para a ocorrência de tempestade até às 10 horas da quinta-feira (03), segundo o aviso emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
A previsão aponta para chuva entre 20 a 30 mm/h ou de até 50 mm/dia, acompanhada por ventos intensos de 40 a 60 km/h e queda de granizo. O aviso está classificado na cor amarela, que representa grau de perigo potencial, valido para 71 cidades.
A explicação para a mudança no tempo ocorre pela chegada de uma frente fria que se desloca pelo Brasil e marca a entrada do primeiro sistema frontal significativo de outubro, trazendo instabilidades e mudanças climáticas para amplas áreas do País.
O sistema avança lentamente, gerando chuvas volumosas e ventos intensos, principalmente para Mato Grosso do Sul, o efeito deve se intensificar ao longo dos próximos dias. O contraste intensifica os ventos em amplas áreas.
